O que é a bursite do cotovelo?
A bolsa sinovial é um saco cheio de fluído, que atua como um amortecedor entre os tendões, os ossos e a pele.
A bursite é a inflamação desta bolsa, que produz mais líquido sinovial, causando aumento de volume e dor na ponta do cotovelo.
Como ocorre?
Pode ser causada por:
• quedas ou atritos diretos,
• apoio excessivo no cotovelo – comum em algumas profissões ou em pacientes que têm dificuldade em respirar,
• doenças inflamatórias – artrite, gota, etc,
• infecções.
Quais são os sintomas?
O edema pode aparecer gradual ou repentinamente. A dor é variável, mas comumente é intensa e limitante do movimento. Calor e rubor podem aparecer, indicando infecção.
Como é diagnosticada?
Por exame médico.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir alguns procedimentos como:
• Compressas de gelo sobre o cotovelo, por 20 a 30 minutos, a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor passe,
• Enfaixamento elástico do cotovelo, para evitar aumento do edema,
• Remoção de fluido da bolsa sinovial, através da punção, com uma seringa e agulha, a ser realizada pelo médico,
• Antiinflamatórios,
• Proteção do cotovelo, com almofadas, para minimizar o trauma local,
• Fisioterapia e exercícios para ajudar na recuperação.
Em casos crônicos de bursite do cotovelo, a cirurgia pode ser indicada.
Quando retornar ao esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade, seja o mais seguro e rapidamente possível. Ao retorno prematuro, pode estar associado o risco de piora da lesão, o que acarretaria um dano permanente. Cada caso é um caso e cada pessoa tem uma recuperação diferente da outra, por isso não existe um tempo determinado para o retorno ao esporte e às atividades.
Geralmente, quanto mais tempo houver sintomas da lesão, sem tratamento específico, maior será o tempo de recuperação.
A pessoa estará apta a retornar ao esporte ou à atividade, quando puder, usando a própria força, empunhar raquete de tênis, taco de basebol, taco de golfe ou realizar atividades específicas, como digitar o teclado do computador, sem sentir dor no cotovelo.
Para quem pratica ginástica regularmente, é importante suportar pesos com o cotovelo lesionado, sem sentir dor.
Não poderá haver edema na região e a recuperação da força deve ser normal, comparada ao cotovelo são.
Deve-se estar com o arco do movimento completo, na articulação do cotovelo.
Como prevenir a bursite do cotovelo?
A melhor maneira é evitar o contato da ponta do cotovelo com outras estruturas.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
APOFISITE MEDIAL
O que é a apofisite medial?
É uma dor no cotovelo, no seu lado interno e mais próximo ao corpo.
Como ocorre?
A articulação do cotovelo é composta por três ossos: úmero (osso do braço), ulna e rádio (ossos do antebraço).
As extremidades inferiores do úmero recebem o nome de epicôndilos - a mais próxima ao corpo chama-se epicôndilo medial e a situada na parte externa do cotovelo é conhecida por epicôndilo lateral.
Ao epicôndilo medial ligam-se os músculos que flexionam o punho e ao epicôndilo lateral, aqueles que o estendem. O uso excessivo dos músculos que flexionam o punho causa irritação nos pontos em que eles se conectam ao osso, no epicôndilo medial.
Os ossos crescem, nas crianças, a partir de áreas chamadas placas de crescimento. No epicôndilo medial, existe uma placa de crescimento chamada apófise medial. À inflamação ou irritação dessa placa de crescimento, dá-se o nome de apofisite medial.
A apofisite medial é causada por excesso de atividade, mais especificamente, a relacionada ao arremesso.
O excesso de arremesso estressa os músculos que dobram o punho. A conseqüência dessa sobrecarga é a inflamação da placa de crescimento. Em casos severos, a placa de crescimento pode se desprender da parte distal do osso do braço (úmero).
Como é diagnosticada?
O médico examinará o braço e o cotovelo da criança. Haverá suscetibilidade à dor, ao longo do epicôndilo medial, confirmada, quando a criança arremessar uma bola ao médico.
O raio X pode mostrar inflamação ou quebra na placa de crescimento.
Como é tratada?
O mais importante, no tratamento desta lesão, é proibir movimentos de arremesso.
Compressas de gelo devem ser colocadas sobre o cotovelo, por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor passe. Antiinflamatórios podem ser eceitados e a criança talvez precise realizar exercícios de reabilitação.
Para maior sustentação, uma cotoveleira elástica pode ser colocada, na articulação inflamada. A cirurgia pode ser indicada em casos sérios, quando houver fratura do osso.
Quando a criança pode retornar ao seu esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que a criança retorne às suas atividade diárias e ao esporte, o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe o risco de piorar a lesão, que levaria a um dano permanente.
Cada caso é um caso e cada criança tem uma recuperação diferente da outra, por isso, o retorno ao esporte ou às atividades diárias será determinado pelo tempo necessário para a melhora do cotovelo, e não por quantos dias ou semanas se passaram, desde a ocorrência da lesão.
Geralmente, quanto mais tempo se levar para procurar um médico, após o início da inflamação, mais tempo se levará para recuperar a lesão.
A criança poderá voltar a arremessar, tão logo o inchaço ao redor do cotovelo lesionado tenha desaparecido, e assim que a sua força normal tiver sido recuperada, em comparação ao cotovelo não lesionado. O movimento deve ser total, sem apresentar rigidez.
O ato de arremessar deve ser gradualmente aumentado mas o exercício deve ser suspenso, caso a dor retorne.
Como prevenir a apofisite medial?
A prevenção é feita através da limitação da quantidade de arremessos que a criança realiza.
Por esse problema ocorrer, com maior freqüência, em arremessadores, existem parâmetros de quantidade de arremessos que a criança pode realizar, durante a semana; geralmente, uma criança entre 9 e 12 anos deve realizar um máximo de 250 arremessos por semana.
Já, um adolescente entre 13 e 15 anos poderá efetuar um máximo de 350 vezes por semana.
Exercícios de Recuperação Para Apófisite Medial
Os exercícios de alongamento 1 a 3 podem ser iniciados logo após a consulta médica e os exercícios de fortalecimento 4 a 6, quando os exercícios de alongamento forem praticamente indolores.
» Todos os exercícios devem ser repetidos 10 vezes e realizados em 3 séries.
1 - Arco de Movimento do Punho:
Dobre o mais que puder seu punho para frente e para trás conforme mostra a figura ao lado.
2 - Arco de Movimento do Antebraço:
Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, gire devagar a mão para cima (com a palma para cima) e mantenha-a por 5 segundos; depois, devagar, gire a mão para baixo (com a palma para baixo) e mantenha-a por 5 segundos.
3 - Arco de Movimento do Cotovelo:
Em pé, eleve devagar sua mão com a palma para cima, indo de encontro ao seu ombro; dobre o seu cotovelo o máximo que você puder. Depois, desdobre-o, estendendo-o e mantendo-o o mais endireitado possível.
4 - Fortalecimento do Punho:
A) Flexão do Punho: segure, por exemplo, uma lata de conserva com a palma da mão para cima. Devagar, dobre o punho para cima e, então, abaixe o peso, retornando à posição inicial
B) Extensão do Punho: segure, por exemplo, uma lata de conserva com a palma da mão para baixo. Devagar, dobre seu punho para cima e, lentamente, abaixe o peso, retornando à posição inicial.
C) Afastamento Radial do Punho: com o punho na posi ção lateral e polegar para cima, segure uma lata de conserva. Devagar, dobre o seu punho para cima com o polegar em direção ao teto e, lentamente, abaixe o peso, retornando à posição inicial.
Não mova seu antebraço durante todo o exercício.
5 - Pronação e Supinação:
Substitua o cabo de martelo da figura ao lado por uma régua e segure-a com seu cotovelo dobrado a 90º e apoiado em alguma mesa.
Devagar, faça movimento de rotação, primeiro com a palma da mão para cima e depois para baixo.
6 - Enrolamento do Bíceps (Fortalecimento):
Em pé, segure um haltere ou uma lata de conserva. Dobre o cotovelo do braço comprometido, com a palma para cima, de encontro ao seu ombro e, lentamente, retorne à posição inicial e estenda seu braço.
É uma dor no cotovelo, no seu lado interno e mais próximo ao corpo.
Como ocorre?
A articulação do cotovelo é composta por três ossos: úmero (osso do braço), ulna e rádio (ossos do antebraço).
As extremidades inferiores do úmero recebem o nome de epicôndilos - a mais próxima ao corpo chama-se epicôndilo medial e a situada na parte externa do cotovelo é conhecida por epicôndilo lateral.
Ao epicôndilo medial ligam-se os músculos que flexionam o punho e ao epicôndilo lateral, aqueles que o estendem. O uso excessivo dos músculos que flexionam o punho causa irritação nos pontos em que eles se conectam ao osso, no epicôndilo medial.
Os ossos crescem, nas crianças, a partir de áreas chamadas placas de crescimento. No epicôndilo medial, existe uma placa de crescimento chamada apófise medial. À inflamação ou irritação dessa placa de crescimento, dá-se o nome de apofisite medial.
A apofisite medial é causada por excesso de atividade, mais especificamente, a relacionada ao arremesso.
O excesso de arremesso estressa os músculos que dobram o punho. A conseqüência dessa sobrecarga é a inflamação da placa de crescimento. Em casos severos, a placa de crescimento pode se desprender da parte distal do osso do braço (úmero).
Quais são os sintomas?
A apofisite medial causa dor na parte interna do cotovelo, podendo haver edemas na região.Como é diagnosticada?
O médico examinará o braço e o cotovelo da criança. Haverá suscetibilidade à dor, ao longo do epicôndilo medial, confirmada, quando a criança arremessar uma bola ao médico.
O raio X pode mostrar inflamação ou quebra na placa de crescimento.
Como é tratada?
O mais importante, no tratamento desta lesão, é proibir movimentos de arremesso.
Compressas de gelo devem ser colocadas sobre o cotovelo, por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor passe. Antiinflamatórios podem ser eceitados e a criança talvez precise realizar exercícios de reabilitação.
Para maior sustentação, uma cotoveleira elástica pode ser colocada, na articulação inflamada. A cirurgia pode ser indicada em casos sérios, quando houver fratura do osso.
Quando a criança pode retornar ao seu esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que a criança retorne às suas atividade diárias e ao esporte, o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for precoce, existe o risco de piorar a lesão, que levaria a um dano permanente.
Cada caso é um caso e cada criança tem uma recuperação diferente da outra, por isso, o retorno ao esporte ou às atividades diárias será determinado pelo tempo necessário para a melhora do cotovelo, e não por quantos dias ou semanas se passaram, desde a ocorrência da lesão.
Geralmente, quanto mais tempo se levar para procurar um médico, após o início da inflamação, mais tempo se levará para recuperar a lesão.
A criança poderá voltar a arremessar, tão logo o inchaço ao redor do cotovelo lesionado tenha desaparecido, e assim que a sua força normal tiver sido recuperada, em comparação ao cotovelo não lesionado. O movimento deve ser total, sem apresentar rigidez.
O ato de arremessar deve ser gradualmente aumentado mas o exercício deve ser suspenso, caso a dor retorne.
Como prevenir a apofisite medial?
A prevenção é feita através da limitação da quantidade de arremessos que a criança realiza.
Por esse problema ocorrer, com maior freqüência, em arremessadores, existem parâmetros de quantidade de arremessos que a criança pode realizar, durante a semana; geralmente, uma criança entre 9 e 12 anos deve realizar um máximo de 250 arremessos por semana.
Já, um adolescente entre 13 e 15 anos poderá efetuar um máximo de 350 vezes por semana.
Exercícios de Recuperação Para Apófisite Medial
Os exercícios de alongamento 1 a 3 podem ser iniciados logo após a consulta médica e os exercícios de fortalecimento 4 a 6, quando os exercícios de alongamento forem praticamente indolores.
» Todos os exercícios devem ser repetidos 10 vezes e realizados em 3 séries.
1 - Arco de Movimento do Punho:
Dobre o mais que puder seu punho para frente e para trás conforme mostra a figura ao lado.
2 - Arco de Movimento do Antebraço:
Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, gire devagar a mão para cima (com a palma para cima) e mantenha-a por 5 segundos; depois, devagar, gire a mão para baixo (com a palma para baixo) e mantenha-a por 5 segundos.
3 - Arco de Movimento do Cotovelo:
Em pé, eleve devagar sua mão com a palma para cima, indo de encontro ao seu ombro; dobre o seu cotovelo o máximo que você puder. Depois, desdobre-o, estendendo-o e mantendo-o o mais endireitado possível.
4 - Fortalecimento do Punho:
B) Extensão do Punho: segure, por exemplo, uma lata de conserva com a palma da mão para baixo. Devagar, dobre seu punho para cima e, lentamente, abaixe o peso, retornando à posição inicial.
C) Afastamento Radial do Punho: com o punho na posi ção lateral e polegar para cima, segure uma lata de conserva. Devagar, dobre o seu punho para cima com o polegar em direção ao teto e, lentamente, abaixe o peso, retornando à posição inicial.
Não mova seu antebraço durante todo o exercício.
5 - Pronação e Supinação:
Substitua o cabo de martelo da figura ao lado por uma régua e segure-a com seu cotovelo dobrado a 90º e apoiado em alguma mesa.
Devagar, faça movimento de rotação, primeiro com a palma da mão para cima e depois para baixo.
6 - Enrolamento do Bíceps (Fortalecimento):
Em pé, segure um haltere ou uma lata de conserva. Dobre o cotovelo do braço comprometido, com a palma para cima, de encontro ao seu ombro e, lentamente, retorne à posição inicial e estenda seu braço.
TENDINITE DE TRÍCEPS
O que é ?
Tendinite é a inflamação de um tendão, uma forte tira de tecido conectivo, que liga os músculos aos ossos. O músculo tríceps se localiza na parte posterior do braço e é responsável pela extensão dele, a parte inferior deste músculo se insere na parte posterior do osso do cotovelo através do tendão do tríceps. A tendinite de tríceps é a inflamação deste tendão, causando dor nesta região.
Quais os sintomas?
• Dor ao esticar ou dobrar o cotovelo,
• Rigidez no músculo e tendão,
• Edema próximo ao cotovelo.
Como é feito o diagnóstico?
O médico revisará os sintomas, examinará o braço e o cotovelo e poderá pedir Raio-X.
Como é o tratada?
• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.
• Uso de anti-inflamatórios.
• Uso de órteses.
• Fisioterapia.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Não apresentar edema ou rigidez na região da lesão;
• Tiver recuperado a força do braço lesionado, em comparação ao outro;
• Apresentar o movimento total do braço, sem dores.
Como prevenir?
A melhor maneira de preven ção é evitando o uso excessivo do braço. É importante tentar reconhecer os sintomas no início da lesão, para que não haja agravamento dela.
Exercícios de reabilitação da tendinite do tríceps:
1 - Alongamento:
Com os dedos entrelaçados, levar as mãos acima da cabeça, sem deixar os cotovelos se afastarem das orelhas, levar as mãos para as costas, tentando chegar o mais próximo possível.
Manter por 20 segundos e repetir 4 vezes.
3- Exercício de Resistência Com a Toalha:
4 - Fortalecimento:
Sentado, segurando um pequeno peso com as duas mãos, esticar os dos braços acima da cabeça. A partir desta posição, levar as mãos até as costas, flexionando os cotovelos, mas sem afastá-los das orelhas, até que o peso toque as costas.
Estique os cotovelos acima da cabeça e volte.
Repita 20 vezes.
5 - Flexão de Cotovelo Com a Palma Para Baixo.
Em pé, segurando um peso em cada mão e com a palma da mão para baixo, flexionar o cotovelo, sem afastá-lo do corpo.
Volte a posição inicial e repita 20 vezes.
Tendinite é a inflamação de um tendão, uma forte tira de tecido conectivo, que liga os músculos aos ossos. O músculo tríceps se localiza na parte posterior do braço e é responsável pela extensão dele, a parte inferior deste músculo se insere na parte posterior do osso do cotovelo através do tendão do tríceps. A tendinite de tríceps é a inflamação deste tendão, causando dor nesta região.
Como ocorre?
Essa tendinite acontece pelo uso excessivo do braço e cotovelo, especialmente em atividades como arremessos. Também pode ser causado por um golpe direto na região de inserção do tendão.Quais os sintomas?
• Dor ao esticar ou dobrar o cotovelo,
• Rigidez no músculo e tendão,
• Edema próximo ao cotovelo.
Como é feito o diagnóstico?
O médico revisará os sintomas, examinará o braço e o cotovelo e poderá pedir Raio-X.
Como é o tratada?
• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.
• Uso de anti-inflamatórios.
• Uso de órteses.
• Fisioterapia.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Não apresentar edema ou rigidez na região da lesão;
• Tiver recuperado a força do braço lesionado, em comparação ao outro;
• Apresentar o movimento total do braço, sem dores.
Como prevenir?
A melhor maneira de preven ção é evitando o uso excessivo do braço. É importante tentar reconhecer os sintomas no início da lesão, para que não haja agravamento dela.
Exercícios de reabilitação da tendinite do tríceps:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
Com os dedos entrelaçados, levar as mãos acima da cabeça, sem deixar os cotovelos se afastarem das orelhas, levar as mãos para as costas, tentando chegar o mais próximo possível.
Manter por 20 segundos e repetir 4 vezes.
Com o braço lesionado acima da cabeça e o outro braço atrás das costas, segurar as pontas de uma toalha.
Com a mão não lesionada, puxar a toalha para baixo, trazendo junto com ela a mão lesionada.
Manter 20 segundos e repetir 4 vezes.
3- Exercício de Resistência Com a Toalha:
Na mesma posição do exercício anterior, manter a mão não lesionada travada e fazer força com a mão lesionada, para esticar o braço acima da cabeça.
Manter 10 segundos e repetir 10 vezes.4 - Fortalecimento:
Sentado, segurando um pequeno peso com as duas mãos, esticar os dos braços acima da cabeça. A partir desta posição, levar as mãos até as costas, flexionando os cotovelos, mas sem afastá-los das orelhas, até que o peso toque as costas.
Estique os cotovelos acima da cabeça e volte.
Repita 20 vezes.
5 - Flexão de Cotovelo Com a Palma Para Baixo.
Em pé, segurando um peso em cada mão e com a palma da mão para baixo, flexionar o cotovelo, sem afastá-lo do corpo.
Volte a posição inicial e repita 20 vezes.
sábado, 9 de outubro de 2010
TENDINITE DO BÍCEPS
O que é a tendinite do bíceps?
Os tendões são tecidos conectivos nas extremidades dos músculos, que unem estes aos ossos. O músculo bíceps está localizado na parte da frente do braço, tem 3 tendões, um deles fica na extremidade inferior e liga-se ao cotovelo e os outros dois se inserem em locais diferentes do ombro.
A tendinite do bíceps ou biciptal é uma inflamação no tendão que provoca dor na parte da frente do ombro.
Como ocorre?
Ocorre por excesso de uso e movimentos repetitivos do braço e do ombro ou através de uma lesão direta no tendão.
Quais são os sintomas?
Dor ao mover o braço ou o ombro, especialmente ao levantar o braço acima do ombro e na palpação da região anterior do ombro.
Como é diagnosticada?
O médico examinará o braço e o ombro à procura de áreas doloridas ao longo do músculo e do tendão do bíceps.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo sobre o local por 8 minutos, parando por 3 minutos, repetindo essa seqüência até completar um ciclo total de 30 minutos, 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.
• Uso de medicamento antiinflamatório.
• Aplicação de uma injeção de cortisona, para ajudar a reduzir a inflamação e a dor.
• Realizar exercícios de reabilitação.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:
• O ombro lesionado possuir total amplitude de movimento, sem sentir dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro não-lesionado.
Em esportes de arremesso, o retorno deve ser gradual, para adquirir tolerância ao arremesso. Isso significa começar com lançamentos gentis e gradualmente arremessar com mais força.
Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o contato deverá progredir do mínimo ao mais severo.
Como evitá-la?
A melhor maneira de preveni-la é aquecendo e alongando corretamente o braço e o ombro antes de realizar esportes ou diariamente, aqueles que trabalham fazendo movimentos repetitivos com o braço ou carregando muito peso.
Exercícios de reabilitação da tendinite do bíceps:
1 - Amplitude de Movimento Ativo do Cotovelo:
Em pé, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão.
Com a palma para cima, de encontro ao ombro.
Lentamente retornar à posição inicial e estender o braço.
Repetir 10 vezes.
2 - Amplitude de Movimento do Antebraço:
Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, girar devagar a
mão para cima e manter por 5 segundos; depois,devagar, girar a mão para baixo e manter por 5 segundos.
Fazer 3 séries de 10 repetições.
É importante manter o cotovelo a 90º durante todo o exercício.
Em pé, segurando um peso, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão.
Com a palma para cima, de encontro ao ombro.
Lentamente retornar à posição inicial e estender o braço.
Repetir 10 vezes.
Fazer 3 séries de 10 repetições de cada exercício.
Deitar de costas, com os braço lesionado esticado, apontando a mão para o teto.
A outra mão deve segurar o cotovelo do lado comprometido.
Dobrar o cotovelo lesionado para trás, fazendo com que a mão desse braço apóie-se sobre o ombro e assim seu cotovelo fique apontando para o teto.
6 - Flexão do Ombro (Fortalecimento):Em pé com o braço lesionado ao lado do corpo, eleve o braço anteriormente, mantendo o cotovelo estendido.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
Os tendões são tecidos conectivos nas extremidades dos músculos, que unem estes aos ossos. O músculo bíceps está localizado na parte da frente do braço, tem 3 tendões, um deles fica na extremidade inferior e liga-se ao cotovelo e os outros dois se inserem em locais diferentes do ombro.
A tendinite do bíceps ou biciptal é uma inflamação no tendão que provoca dor na parte da frente do ombro.
Como ocorre?
Ocorre por excesso de uso e movimentos repetitivos do braço e do ombro ou através de uma lesão direta no tendão.
Quais são os sintomas?
Dor ao mover o braço ou o ombro, especialmente ao levantar o braço acima do ombro e na palpação da região anterior do ombro.
Como é diagnosticada?
O médico examinará o braço e o ombro à procura de áreas doloridas ao longo do músculo e do tendão do bíceps.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo sobre o local por 8 minutos, parando por 3 minutos, repetindo essa seqüência até completar um ciclo total de 30 minutos, 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.
• Uso de medicamento antiinflamatório.
• Aplicação de uma injeção de cortisona, para ajudar a reduzir a inflamação e a dor.
• Realizar exercícios de reabilitação.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:
• O ombro lesionado possuir total amplitude de movimento, sem sentir dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro não-lesionado.
Em esportes de arremesso, o retorno deve ser gradual, para adquirir tolerância ao arremesso. Isso significa começar com lançamentos gentis e gradualmente arremessar com mais força.
Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o contato deverá progredir do mínimo ao mais severo.
Como evitá-la?
A melhor maneira de preveni-la é aquecendo e alongando corretamente o braço e o ombro antes de realizar esportes ou diariamente, aqueles que trabalham fazendo movimentos repetitivos com o braço ou carregando muito peso.
Exercícios de reabilitação da tendinite do bíceps:
1 - Amplitude de Movimento Ativo do Cotovelo:
Em pé, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão.
Com a palma para cima, de encontro ao ombro.
Lentamente retornar à posição inicial e estender o braço.
Repetir 10 vezes.
2 - Amplitude de Movimento do Antebraço:
Com o cotovelo de lado, dobrado a 90º, girar devagar a
mão para cima e manter por 5 segundos; depois,devagar, girar a mão para baixo e manter por 5 segundos.
Fazer 3 séries de 10 repetições.
É importante manter o cotovelo a 90º durante todo o exercício.
Em pé, segurando um peso, dobrar o cotovelo do braço comprometido e elevar a mão.
Com a palma para cima, de encontro ao ombro.
Lentamente retornar à posição inicial e estender o braço.
Repetir 10 vezes.
Substituir o martelo da figura por uma régua, segurando- a com o cotovelo dobrado a 90º, fazer o movimento de rotação, primeiro com a palma da mão para cima e depois para baixo.
Fazer 3 séries de 10 repetições de cada exercício.
A outra mão deve segurar o cotovelo do lado comprometido.
Dobrar o cotovelo lesionado para trás, fazendo com que a mão desse braço apóie-se sobre o ombro e assim seu cotovelo fique apontando para o teto.
Estender o braço fazendo com que a mão fique apontando para o teto.
Repetir 10 vezes.
Colocar peso gradualmente.
6 - Flexão do Ombro (Fortalecimento):
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
O que é ?
É a compressão do plexo branquial e/ou dos vasos subclávios em sua saída entre a 1ª costela e os músculos escalenos. É mais comum em indivíduos com musculatura fraca, mulheres e associada a alterações posturais.
Pode ocorrer parestisia (formigamento ou alteração da sensibilidade) sobretudo no término do nervo ulnar (parte interna do antebraço, 4º e 5º dedos), mas pode vir desde o pescoço, passando por ombro e braço. Pode também haver edema e alteração da coloração do membro, pela compressão vascular.
O cansaço e a dor pioram quando o braço está elevado.
Diagnóstico:
Há um teste clínico que sugere este diagnóstico: elevando-se os braços a 90º, no plano lateral do corpo, pede-se para o paciente abrir e fechas as mãos. Se houver reprodução dos sintomas, o teste é positivo.
Outra opção é abduzir e estender o braço, palpando o pulso radial. Se houver diminuição do pulso quando o paciente movimenta lateralmente o pescoço. Também é um indício da síndrome.
Tratamento:
A maioria evolui bem com fisioterapia e exercícios. Quando não há melhora, a abordagem cirúrgica é indicada.
É a compressão do plexo branquial e/ou dos vasos subclávios em sua saída entre a 1ª costela e os músculos escalenos. É mais comum em indivíduos com musculatura fraca, mulheres e associada a alterações posturais.
Sintomas:
Pode ocorrer parestisia (formigamento ou alteração da sensibilidade) sobretudo no término do nervo ulnar (parte interna do antebraço, 4º e 5º dedos), mas pode vir desde o pescoço, passando por ombro e braço. Pode também haver edema e alteração da coloração do membro, pela compressão vascular.
O cansaço e a dor pioram quando o braço está elevado.
Diagnóstico:
Há um teste clínico que sugere este diagnóstico: elevando-se os braços a 90º, no plano lateral do corpo, pede-se para o paciente abrir e fechas as mãos. Se houver reprodução dos sintomas, o teste é positivo.
Outra opção é abduzir e estender o braço, palpando o pulso radial. Se houver diminuição do pulso quando o paciente movimenta lateralmente o pescoço. Também é um indício da síndrome.
Tratamento:
A maioria evolui bem com fisioterapia e exercícios. Quando não há melhora, a abordagem cirúrgica é indicada.
RUPTURA OU LESÃO LABRAL (LESÃO DO LABRO)
O que é a ruptura ou lesão do labro?
O labro é uma cavidade de tecido conectivo, em cuja extremidade se ligam os ligamentos do ombro, ligando e sustentando a cabeça do úmero (parte superior do braço) na cavidade da escápula.
O labro se rompe ao:
• Deslocar o ombro,
• Sofrer uma queda sobre o braço,
• Arremessar abruptamente o braço para frente,
• Usar o braço para impedir uma queda,
• Levantar objetos pesados
• Praticar esportes em que os ombros realizem movimentos repetidos e em alta velocidade por cima da cabeça, tais como: tênis e arremesso de peso.
Quais são os sintomas?
• Dor no ombro e no braço ao realizar movimentos do braço por cima da cabeça,
• Fraqueza do ombro e do braço,
• Ruído de estalo ou rangido ao movimentar os braços.
Como é diagnosticada?
O médico fará um exame à procura de dor, rigidez, perda da movimentação ou frouxidão no ombro enquanto o paciente movimenta o braço em todas as direções.
O médico poderá pedir raios X para comprovar a existência de fratura.
Ele pode também recomendar uma Ressonância Nuclear Magnética (RNM)
Outra possibilidade é a realização de artroscopia, um procedimento que normalmente é cirúrgico, mas nesse caso tem a função de diagnostico, no qual uma pequena fibra ótica é inserida na articulação do ombro para que se possa ver toda a sua estrutura.
Qual é o tratamento?
Lesões extensas no labro precisam ser tratadas com cirurgia, as estruturas podem ser religadas ou retiradas, dependendo de cada caso. Caso haja tecido fibroso na região, ele também pode ser removido.
Quando as rupturas do labro são de pequena extensão, é simples evitar a dor, basta não praticar atividades desconfortáveis.
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo no ombro por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 20 ou 30 minutos e repetido três a quatro vezes ao dia,
• Medicação antiinflamatória,
• Exercícios para reabilitação do ombro.
Quando retornar ao esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte ou à atividade poderá acontecer quando:
• O ombro lesionado possuir total amplitude de movimentos, sem sentir dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao não-lesionado.
Em esportes de arremesso, esse movimento deve ser introduzido gradualmente. Isso significa, começar com arremessos leves e progredir para arremessos mais potentes.
Nos esportes de contato, o ombro não deve estar susceptível a dor quando tocado e o contato deve progredir de mínimo para máximo.
Como preveni-la?
Muitas lesões de labro são acidentais e por isso, não existe maneira de preveni-la, porém manter o ombro bem fortalecido e alongado pode evitar lesões nesta articulação.
O labro é uma cavidade de tecido conectivo, em cuja extremidade se ligam os ligamentos do ombro, ligando e sustentando a cabeça do úmero (parte superior do braço) na cavidade da escápula.
Como ocorre?
O labro se rompe ao:
• Deslocar o ombro,
• Sofrer uma queda sobre o braço,
• Arremessar abruptamente o braço para frente,
• Usar o braço para impedir uma queda,
• Levantar objetos pesados
• Praticar esportes em que os ombros realizem movimentos repetidos e em alta velocidade por cima da cabeça, tais como: tênis e arremesso de peso.
Quais são os sintomas?
• Dor no ombro e no braço ao realizar movimentos do braço por cima da cabeça,
• Fraqueza do ombro e do braço,
• Ruído de estalo ou rangido ao movimentar os braços.
Como é diagnosticada?
O médico fará um exame à procura de dor, rigidez, perda da movimentação ou frouxidão no ombro enquanto o paciente movimenta o braço em todas as direções.
O médico poderá pedir raios X para comprovar a existência de fratura.
Ele pode também recomendar uma Ressonância Nuclear Magnética (RNM)
Outra possibilidade é a realização de artroscopia, um procedimento que normalmente é cirúrgico, mas nesse caso tem a função de diagnostico, no qual uma pequena fibra ótica é inserida na articulação do ombro para que se possa ver toda a sua estrutura.
Qual é o tratamento?
Lesões extensas no labro precisam ser tratadas com cirurgia, as estruturas podem ser religadas ou retiradas, dependendo de cada caso. Caso haja tecido fibroso na região, ele também pode ser removido.
Quando as rupturas do labro são de pequena extensão, é simples evitar a dor, basta não praticar atividades desconfortáveis.
O tratamento pode incluir:
• Aplicação de compressas de gelo no ombro por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 20 ou 30 minutos e repetido três a quatro vezes ao dia,
• Medicação antiinflamatória,
• Exercícios para reabilitação do ombro.
Quando retornar ao esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte ou à atividade poderá acontecer quando:
• O ombro lesionado possuir total amplitude de movimentos, sem sentir dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao não-lesionado.
Em esportes de arremesso, esse movimento deve ser introduzido gradualmente. Isso significa, começar com arremessos leves e progredir para arremessos mais potentes.
Nos esportes de contato, o ombro não deve estar susceptível a dor quando tocado e o contato deve progredir de mínimo para máximo.
Como preveni-la?
Muitas lesões de labro são acidentais e por isso, não existe maneira de preveni-la, porém manter o ombro bem fortalecido e alongado pode evitar lesões nesta articulação.
LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO DO OMBRO
Como é o ombro ?
O ombro é uma articulação de bola e soquete. A bola é formada pela cabeça do úmero, o osso do braço, e é articulada com o soquete, que faz parte da escápula, por um grupo de ligamentos.
• Luxação do ombro:
O que é ?
A articulação do ombro depente, para sua estabilidade, da cápsula articular (como um"envelope" que segura o ombro), ligamentos e músculos.
"Luxação" é o termo utilizado quando uma articulação perde sua congruência, ou seja, quando perde a relação normal entre os ossos que a compõem. É quando o ombro "sai do lugar". Quando há um retorno espontâneo para a situação normal, trata-se de uma subluxação. Quando há necessidade de algum procedimento para que a aticulação "volte ao normal", trata-se de uma luxação propriamente dita.
Como ocorre ?
A luxação pode ocorrer por traumas diretos ou indiretos, ou também durante contrações musculares violentas em crises convulsivas.
Quando ocorre a 1ª luxação, há uma lesão da cápsual articular, o que muitas vezes pode provocar uma instabilidade residual como sequela.
A luxação mais comum é a anterior, causada por um movimento de rotação lateral e extensão (força "para trás") forçadas. A pessoa percebe que algo "saiu do lugar", sendo incapaz de movimentar o braço. Há dor intensa associada.
Tratamento:
Deve-se reduzir a luxação ("colocar no lugar") o mais rapidamente possível, por um profissional capacitado. É bom lembrar que pode haver alguma fratura aproximada à luxação, sendo sempre recomendável procuarar um médico ou serviço de urgência.
Após a redução, o braço deve ficar imobilizado (por períodos variáveis, em geral de 2 a 3 semanas), e, depois, iniciar tratamento fisioterápico.
Algumas complicações são a luxação recorrente do ombro, a lesão do nervo axilar (em geral com sua recuperação), ou ainda fraturas ou lesões na glenóide ou na cabeça do úmero.
• Subluxação do ombro:
O que é ?
Essa lesão é caracterizada pelo deslocamento parcial e temporário da articulação do ombro.
Como Ocorre ?
Pode ocorrer após quedas sobre o braço, golpe direto ao ombro ou por ter o braço forçado em uma posição além do fisiológico. Quando o paciente já teve uma lesão ou quando os ligamentos são naturalmente frouxos, a subluxação de ombro pode ocorrer ao fazer movimentos e atividades simples, como arremessando uma bola ou ao se vestir.
Quais são os sintomas ?
• Sensação do ombro ter saído do lugar;
• Dor;
• Fraqueza;
• Falta de coordenação motora.
Como é feito o diagnóstico ?
O médico fará um exame clínico e físico. Muitas vezes o diagnóstico é feito apenas com o relato do mecanismo da lesão. Algumas vezes é necessário pedir Raio-X.
Qual o tratamento ?
• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.
• Uso de antiinflamatórios.
• Afastamento das atividades físicas até a dor melhorar.
• Fisioterapia, para fortalecer o grupo correto da musculatura do ombro.
• Cirurgia pode ser necessária em casos de subluxações repetitivas.
Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Recuperar a força do ombro lesionado, comparada ao não lesionado;
• Recuperar o movimento do braço lesionado, comparado ao outro.
Exercícios de reabilitação da luxação e subluxação do ombro:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Isométricos:
A – Adução: Colocar um travesseiro entre o tórax e os braços. Apertar o travesseiro com os braços, manter 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.
B – Flexão: Ficar em pé de frente para uma parede, com a mão fechada e apoiada na parede. O cotovelo deve estar flexionado a 90º e encostado no corpo. Pressionar o punho contra a parede por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.
C – Extensão: De costas para uma parede e com o cotovelo encostando nela, o paciente deve pressionar o cotovelo contra a parede por 5 segundos e relaxar. O exercício deve ser repetido 10 vezes.
D – Abdução: Encostando o lado lesionado em uma parede e com o cotovelo flexionado a 90º, fazer força contra a parede, como se quisesse abrir o braço. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
E – Rotação interna: Com a palma da mão lesionada apoiada no batente da porta e o cotovelo flexionado a 90º e encostado no tronco, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.
F – Rotação externa: Ainda com o cotovelo flexionado a 90º e encostado ao corpo, mas agora com o dorso da mão apoiado no outro batente da porta, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.
2 - Movimentação do Braço:
A – Flexão: Levar o braço estendido para frente e para cima, ultrapassando a cabeça. Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir por 10 vezes.
B – Extensão: Levar o braço estendido para trás. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
C – Abdução: Abrir os braços estendidos, manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
D – Flexão do cotovelo: Flexionar o cotovelo, levando a mão até o ombro. Repetir 10 vezes.
3 - Exercício Com Elástico:
A – Rotação interna: Segurando uma extremidade de um elástico preso a uma maçaneta e mantendo o cotovelo encostado ao corpo, levar a mão para longe da maçaneta, rodando o braço para dentro. Fazer 2 séries de 10 repetições.
B – Adução: Com o mesmo elástico, só que agora com o braço estendido e longe cerca de 20 cm do tronco, levar o braço para perto do corpo, sem flexionar o cotovelo. Fazer 2 séries de10 repetições.
C – Flexão: De costas para a maçaneta e mantendo o cotovelo estendido, levar o braço para frente. Fazer 2 séries de 10 repetições.
D – Extensão: De frente para porta, levar o braço para trás, sem dobrar o cotovelo. Fazer 2 séries de 10 repetições.
4 - Fortalecimento do Latíssimo do Dorso:
Sentar em uma cadeira com as mãos apoiadas ao lado e levantar o corpo tirando os glúteos da cadeira.
Manter por 5 segundos.
Fazer 2 séries de 10 repetições.
O ombro é uma articulação de bola e soquete. A bola é formada pela cabeça do úmero, o osso do braço, e é articulada com o soquete, que faz parte da escápula, por um grupo de ligamentos.
• Luxação do ombro:
O que é ?
A articulação do ombro depente, para sua estabilidade, da cápsula articular (como um"envelope" que segura o ombro), ligamentos e músculos.
"Luxação" é o termo utilizado quando uma articulação perde sua congruência, ou seja, quando perde a relação normal entre os ossos que a compõem. É quando o ombro "sai do lugar". Quando há um retorno espontâneo para a situação normal, trata-se de uma subluxação. Quando há necessidade de algum procedimento para que a aticulação "volte ao normal", trata-se de uma luxação propriamente dita.
Como ocorre ?
A luxação pode ocorrer por traumas diretos ou indiretos, ou também durante contrações musculares violentas em crises convulsivas.
Quando ocorre a 1ª luxação, há uma lesão da cápsual articular, o que muitas vezes pode provocar uma instabilidade residual como sequela.
A luxação mais comum é a anterior, causada por um movimento de rotação lateral e extensão (força "para trás") forçadas. A pessoa percebe que algo "saiu do lugar", sendo incapaz de movimentar o braço. Há dor intensa associada.
Tratamento:
Deve-se reduzir a luxação ("colocar no lugar") o mais rapidamente possível, por um profissional capacitado. É bom lembrar que pode haver alguma fratura aproximada à luxação, sendo sempre recomendável procuarar um médico ou serviço de urgência.
Após a redução, o braço deve ficar imobilizado (por períodos variáveis, em geral de 2 a 3 semanas), e, depois, iniciar tratamento fisioterápico.
Algumas complicações são a luxação recorrente do ombro, a lesão do nervo axilar (em geral com sua recuperação), ou ainda fraturas ou lesões na glenóide ou na cabeça do úmero.
• Subluxação do ombro:
O que é ?
Essa lesão é caracterizada pelo deslocamento parcial e temporário da articulação do ombro.
Como Ocorre ?
Pode ocorrer após quedas sobre o braço, golpe direto ao ombro ou por ter o braço forçado em uma posição além do fisiológico. Quando o paciente já teve uma lesão ou quando os ligamentos são naturalmente frouxos, a subluxação de ombro pode ocorrer ao fazer movimentos e atividades simples, como arremessando uma bola ou ao se vestir.
Quais são os sintomas ?
• Sensação do ombro ter saído do lugar;
• Dor;
• Fraqueza;
• Falta de coordenação motora.
Como é feito o diagnóstico ?
O médico fará um exame clínico e físico. Muitas vezes o diagnóstico é feito apenas com o relato do mecanismo da lesão. Algumas vezes é necessário pedir Raio-X.
Qual o tratamento ?
• Aplicação de compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos e pode ser feito 3 vezes por dia.
• Uso de antiinflamatórios.
• Afastamento das atividades físicas até a dor melhorar.
• Fisioterapia, para fortalecer o grupo correto da musculatura do ombro.
• Cirurgia pode ser necessária em casos de subluxações repetitivas.
Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Recuperar a força do ombro lesionado, comparada ao não lesionado;
• Recuperar o movimento do braço lesionado, comparado ao outro.
Exercícios de reabilitação da luxação e subluxação do ombro:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Isométricos:
A – Adução: Colocar um travesseiro entre o tórax e os braços. Apertar o travesseiro com os braços, manter 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.
B – Flexão: Ficar em pé de frente para uma parede, com a mão fechada e apoiada na parede. O cotovelo deve estar flexionado a 90º e encostado no corpo. Pressionar o punho contra a parede por 5 segundos e relaxar. Repetir 10 vezes.
C – Extensão: De costas para uma parede e com o cotovelo encostando nela, o paciente deve pressionar o cotovelo contra a parede por 5 segundos e relaxar. O exercício deve ser repetido 10 vezes.
D – Abdução: Encostando o lado lesionado em uma parede e com o cotovelo flexionado a 90º, fazer força contra a parede, como se quisesse abrir o braço. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
E – Rotação interna: Com a palma da mão lesionada apoiada no batente da porta e o cotovelo flexionado a 90º e encostado no tronco, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.
F – Rotação externa: Ainda com o cotovelo flexionado a 90º e encostado ao corpo, mas agora com o dorso da mão apoiado no outro batente da porta, pressionar a mão contra o batente por 5 segundos e repetir 10 vezes.
2 - Movimentação do Braço:
A – Flexão: Levar o braço estendido para frente e para cima, ultrapassando a cabeça. Manter a posição por 5 segundos e relaxar. Repetir por 10 vezes.
B – Extensão: Levar o braço estendido para trás. Manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
C – Abdução: Abrir os braços estendidos, manter 5 segundos e repetir 10 vezes.
D – Flexão do cotovelo: Flexionar o cotovelo, levando a mão até o ombro. Repetir 10 vezes.
3 - Exercício Com Elástico:
A – Rotação interna: Segurando uma extremidade de um elástico preso a uma maçaneta e mantendo o cotovelo encostado ao corpo, levar a mão para longe da maçaneta, rodando o braço para dentro. Fazer 2 séries de 10 repetições.
B – Adução: Com o mesmo elástico, só que agora com o braço estendido e longe cerca de 20 cm do tronco, levar o braço para perto do corpo, sem flexionar o cotovelo. Fazer 2 séries de10 repetições.
C – Flexão: De costas para a maçaneta e mantendo o cotovelo estendido, levar o braço para frente. Fazer 2 séries de 10 repetições.
D – Extensão: De frente para porta, levar o braço para trás, sem dobrar o cotovelo. Fazer 2 séries de 10 repetições.
4 - Fortalecimento do Latíssimo do Dorso:
Sentar em uma cadeira com as mãos apoiadas ao lado e levantar o corpo tirando os glúteos da cadeira.
Manter por 5 segundos.
Fazer 2 séries de 10 repetições.
LUXAÇÃO ACRÔMIO-CLAVICULAR
O que é ?
É conhecida como "separação do ombro". Trata-se de uma lesão traumática com queda sobre o ombro, sendo mais comum em homens jovens, atletas, praticantes de atividades como ciclismo, futebol, hóquei, judô.
Com o trauma o acrômio é levado para trás e para baixo, ficando a clavícula em cima pela ação muscular do trapézio e do esternocleidomastoideo.
A articulação normal é mantida pelos ligamentos acrômio-claviculares (horizontais) e caraco- claviculares (verticais). Na luxação acrômio-clavicular (LAC) pode ocorer lesão parcial ou completa destes ligamentos, variando, com isto, a gravidade da lesão.
Como é o tratamento ?
O tratamento varia de acordo com o grau da lesão. Quando não há lesão dos ligamentos"verticais" (os caraco-claviculares), o tratamento com fisioterapia e reabilitação usualmente é indicado.
No entanto, quando há ascensçao franca da clavícula, com lesão completa dos ligamentos, indica-se, em geral, o tratamento cirúrgico.
Exercícios para luxação Acrômio-clavicular: 2 a 3 séries de 8 a 10 repetições:
1 - Deitado de lado, mantenha o cotovelo do lado lesado junto ao corpo, fletitido a 90º. Lentamente faça uma rotação do antebraço até atingir posição vertical; retornando até a posição inicial:
3 - Deitado sobre o abdome com o braço lesado fora do apoio. Cotovelo estendido, elevar o peso lentamente movendo a escápula para o lado oposto. Não mover o ombro, mas sim em bloco.
É conhecida como "separação do ombro". Trata-se de uma lesão traumática com queda sobre o ombro, sendo mais comum em homens jovens, atletas, praticantes de atividades como ciclismo, futebol, hóquei, judô.
Com o trauma o acrômio é levado para trás e para baixo, ficando a clavícula em cima pela ação muscular do trapézio e do esternocleidomastoideo.
A articulação normal é mantida pelos ligamentos acrômio-claviculares (horizontais) e caraco- claviculares (verticais). Na luxação acrômio-clavicular (LAC) pode ocorer lesão parcial ou completa destes ligamentos, variando, com isto, a gravidade da lesão.
Quando ocorre apenas a lesão dos ligamentos acrômio-claviculares, não há ascensão visível da clavícula, pois a "estabilidade vertical" não foi comprometida. Quando há lesão associada dos ligamentos caraco-claviculares, pode-se notar a deformidade do ombro.
Como é o tratamento ?
O tratamento varia de acordo com o grau da lesão. Quando não há lesão dos ligamentos"verticais" (os caraco-claviculares), o tratamento com fisioterapia e reabilitação usualmente é indicado.
No entanto, quando há ascensçao franca da clavícula, com lesão completa dos ligamentos, indica-se, em geral, o tratamento cirúrgico.
Exercícios para luxação Acrômio-clavicular: 2 a 3 séries de 8 a 10 repetições:
1 - Deitado de lado, mantenha o cotovelo do lado lesado junto ao corpo, fletitido a 90º. Lentamente faça uma rotação do antebraço até atingir posição vertical; retornando até a posição inicial:
2 - Deitado sobre o lado afetado, estabilizando o ombro. Cotovelo em 90º, faça rotação interna lenta do braço, retornando à posição inicial:
3 - Deitado sobre o abdome com o braço lesado fora do apoio. Cotovelo estendido, elevar o peso lentamente movendo a escápula para o lado oposto. Não mover o ombro, mas sim em bloco.
OMBRO CONGELADO
O que é ombro congelado?
Ombro congelado, também conhecido como Capsulite Adesiva, é a perda da movimentação ativa e passiva do ombro, ou seja, o ombro fica rígido e dolorido.
Esta alteração ocorre principalmente em pacientes entre 40 e 60 anos e não está relacionado ao sexo, braço dominante ou profissão.
Como ocorre?
O ombro congelado não está ligado a algum trauma no ombro. Quando o paciente fica com o movimento do ombro limitado por semanas, meses ou anos por causa de uma lesão, a cápsula em volta da articulação do ombro pode se tornar rígida e desenvolver tecido fibroso, causando adesão na articulação.
Quais são os sintomas?
Os pacientes progridem de uma fase de rigidez matinal, acompanhada de dor e perda progressiva do movimento do ombro para uma fase de “descongelamento” com diminuição do desconforto associado a uma melhora lenta da movimentação da articulação.
Geralmente o processo leva de 6 meses a 2 anos ou mais para recuperar a lesão, nesse período a maioria dos pacientes sofre de dor leve porém constante e déficit de funcionalidade do braço.
Os movimentos mais difíceis de serem realizados pelos pacientes são, geralmente, erguer o braço acima da cabeça ou coçar as costas, as mulheres relatam muita dificuldade de abrir e fechar o sutiã.
Como é diagnosticado?
O médico irá examinar o ombro e poderá tirar raios-x. Em alguns casos, ele poderá pedir uma artrografia (um raio-x do ombro após contraste ser injetado na articulação do ombro) ou uma Ressonância Nuclear Magnética.
Como é tratado?
O médico provavelmente encaminhará o paciente para a fisioterapia para que um programa de exercícios supervisionado seja realizado.
O médico poderá prescrever medicamento antiinflamatório e aplicar uma injeção com medicamento corticosteróide na articulação do ombro.
Quando o ombro estiver dolorido é importante usar compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem ele, esse ciclo deve ser repetido até completar 20 ou 30 minutos. Pode ser feita 3 ou 4 vezes ao dia. Em caso de não haver resposta à terapia, o médico poderá sugerir uma “manipulação sob anestesia”. Neste procedimento, o paciente recebe anestesia geral e o médico moverá o ombro em várias direções para soltar a aderência, na cápsula do ombro.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:
• O ombro lesionado estiver com total capacidade de movimento, sem dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado a força normal, comparado ao ombro não lesionado.
Exercícios de reabilitação para ombro congelado:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Exercícios Com Bastão:
A - Flexão de Ombro:
Ficar em pé e segurar o bastão com ambas as mãos.
Alongar os braços levantando-os sobre a cabeça.
Manter os cotovelos estendidos. Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
B – Abdução e Adução de ombro:
Ficar em pé e segurar o bastão com as duas mãos.
Apoiar o bastão sobre as coxas.
Mantendo os ombros retos, usar o braço não lesionado para empurrar o lesionado para fora, para o lado e para cima o mais alto possível.
Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
C - Extensão de ombro:
Em pé, segurando o bastão com ambas as mãos atrás das costas, levar o bastão em sentido contrário às costas.
Sem dobrar os cotovelos afaste-o das costas.
Manter a posição final por 5 segundos, relaxar e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
D - Rotação interna:
Em pé, segurar o bastão com ambas as mãos atrás das costas.
Levantar e abaixar o bastão dobrando os cotovelos.
Manter a posição com os cotovelos dobrados por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
E - Rotação externa:
Deitar sobre as costas, segurar o bastão com ambas as mãos e as palmas para cima.
A parte superior do braço deve ficar apoiada no solo, os cotovelos também apoiados no solo de ambos os lados, dobrados em um ângulo de 90º.
Com o braço bom empurrar o lesionado para longe do corpo mantendo o cotovelo do lado lesionado apoiado no solo lado do corpo.
Manter por 5 segundos.
Retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
2 - Amplitude do Movimento Escapular:
Em pé, Levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra.
Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
3 - Flexão Ativa do Ombro:
Com os braços pendendo para baixo ao lado do corpo, manter o cotovelo reto e levantar o braço acima da cabeça o mais alto que puder alcançar.
Manter a posição final por 5 segundos.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
4 – "Serrote”:
Apoiar o joelho e a mão do mesmo lado sobre a cama, deixando o outro pé no chão e a outra mão livre.
Flexionar o cotovelo do braço que está livre, como se fosse levar o cotovelo ao teto, a mão deve sempre ficar apontando para o chão.
Voltar à posição inicial.
Fazer 3 séries de 10 repetições.
Ombro congelado, também conhecido como Capsulite Adesiva, é a perda da movimentação ativa e passiva do ombro, ou seja, o ombro fica rígido e dolorido.
Esta alteração ocorre principalmente em pacientes entre 40 e 60 anos e não está relacionado ao sexo, braço dominante ou profissão.
Como ocorre?
O ombro congelado não está ligado a algum trauma no ombro. Quando o paciente fica com o movimento do ombro limitado por semanas, meses ou anos por causa de uma lesão, a cápsula em volta da articulação do ombro pode se tornar rígida e desenvolver tecido fibroso, causando adesão na articulação.
Quais são os sintomas?
Os pacientes progridem de uma fase de rigidez matinal, acompanhada de dor e perda progressiva do movimento do ombro para uma fase de “descongelamento” com diminuição do desconforto associado a uma melhora lenta da movimentação da articulação.
Geralmente o processo leva de 6 meses a 2 anos ou mais para recuperar a lesão, nesse período a maioria dos pacientes sofre de dor leve porém constante e déficit de funcionalidade do braço.
Os movimentos mais difíceis de serem realizados pelos pacientes são, geralmente, erguer o braço acima da cabeça ou coçar as costas, as mulheres relatam muita dificuldade de abrir e fechar o sutiã.
Como é diagnosticado?
O médico irá examinar o ombro e poderá tirar raios-x. Em alguns casos, ele poderá pedir uma artrografia (um raio-x do ombro após contraste ser injetado na articulação do ombro) ou uma Ressonância Nuclear Magnética.
Como é tratado?
O médico provavelmente encaminhará o paciente para a fisioterapia para que um programa de exercícios supervisionado seja realizado.
O médico poderá prescrever medicamento antiinflamatório e aplicar uma injeção com medicamento corticosteróide na articulação do ombro.
Quando o ombro estiver dolorido é importante usar compressas de gelo por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem ele, esse ciclo deve ser repetido até completar 20 ou 30 minutos. Pode ser feita 3 ou 4 vezes ao dia. Em caso de não haver resposta à terapia, o médico poderá sugerir uma “manipulação sob anestesia”. Neste procedimento, o paciente recebe anestesia geral e o médico moverá o ombro em várias direções para soltar a aderência, na cápsula do ombro.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:
• O ombro lesionado estiver com total capacidade de movimento, sem dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado a força normal, comparado ao ombro não lesionado.
Exercícios de reabilitação para ombro congelado:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Exercícios Com Bastão:
A - Flexão de Ombro:
Ficar em pé e segurar o bastão com ambas as mãos.
Alongar os braços levantando-os sobre a cabeça.
Manter os cotovelos estendidos. Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
B – Abdução e Adução de ombro:
Ficar em pé e segurar o bastão com as duas mãos.
Apoiar o bastão sobre as coxas.
Mantendo os ombros retos, usar o braço não lesionado para empurrar o lesionado para fora, para o lado e para cima o mais alto possível.
Manter por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
C - Extensão de ombro:
Em pé, segurando o bastão com ambas as mãos atrás das costas, levar o bastão em sentido contrário às costas.
Sem dobrar os cotovelos afaste-o das costas.
Manter a posição final por 5 segundos, relaxar e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
D - Rotação interna:
Em pé, segurar o bastão com ambas as mãos atrás das costas.
Levantar e abaixar o bastão dobrando os cotovelos.
Manter a posição com os cotovelos dobrados por 5 segundos e retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
E - Rotação externa:
Deitar sobre as costas, segurar o bastão com ambas as mãos e as palmas para cima.
A parte superior do braço deve ficar apoiada no solo, os cotovelos também apoiados no solo de ambos os lados, dobrados em um ângulo de 90º.
Com o braço bom empurrar o lesionado para longe do corpo mantendo o cotovelo do lado lesionado apoiado no solo lado do corpo.
Manter por 5 segundos.
Retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes.
2 - Amplitude do Movimento Escapular:
Em pé, Levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra.
Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
3 - Flexão Ativa do Ombro:
Com os braços pendendo para baixo ao lado do corpo, manter o cotovelo reto e levantar o braço acima da cabeça o mais alto que puder alcançar.
Manter a posição final por 5 segundos.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
4 – "Serrote”:
Apoiar o joelho e a mão do mesmo lado sobre a cama, deixando o outro pé no chão e a outra mão livre.
Flexionar o cotovelo do braço que está livre, como se fosse levar o cotovelo ao teto, a mão deve sempre ficar apontando para o chão.
Voltar à posição inicial.
Fazer 3 séries de 10 repetições.
LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL
O que é a lesão do plexo branquial ou ferroada ?
É uma lesão nos nervos que se propagam do pescoço descendo até o braço. Existem sete ossos no pescoço, chamados vértebras. As vértebras estão ligadas umas as outras por ligamentos.
A medula vai da parte de trás do cérebro e, através de um canal das vértebras, desce até a região lombar. Os nervos que saem da medula e fazem os membros e corpo se movimentarem e terem sensibilidade, são chamados de nervos periféricos. Um grupo de nervos periféricos, chamados plexo braquial, saem da medula e viajam entre as vértebras até o ombro, dando ao braço a habilidade de funcionamento.
Como ocorre?
A ferroada (lesão do plexo braquial) é quase sempre vista em esportes de contato, quando a cabeça e pescoço são abruptamente movimentados ou sofrem uma pancada em um dos lados, esticando o plexo braquial para a direção contrária. Quando a cabeça e o pescoço são abruptamente empurrados para um lado, há uma compressão dos nervos do plexo braquial do mesmo lado e um estiramento do plexo braquial oposto. Os nervos se tornam irritados como resultado do estiramento ou da compressão.
Quais são os sintomas?
A ferroada normalmente causa dor intensa no pescoço propagando-se em direção ao braço.
É normal sentir o braço como se ele estivesse pegando fogo, em brasa. O braço e a mão podem perder força.
Como é diagnosticada?
O médico perguntará sobre os sintomas e examinará a cabeça, o pescoço, o ombro, o braço e a mão. Se o médico empurrar a cabeça do paciente para baixo e para o lado, ele poderá sentir sensação de queimação ou formigamento.
Ele possivelmente pedirá raios-x do pescoço, para verificar se há lesão nas vértebras. Se a lesão for séria, o médico poderá pedir uma tomografia computadorizada ou uma ressonância nuclear magnética.
Ele poderá encaminhar o paciente para um especialista que realizará testes como eletromiografia ou estudo da condução dos nervos.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Repouso do pescoço e dos braços, até que a dor e os sintomas desapareçam.
• Aplicação de compressas de gelo sobre o pescoço e ombros, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo. Este ciclo deve ser repetido até completar 20 a 30 minutos e pode ser feito a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.
• Uso de medicamento antiinflamatório, se prescrito pelo médico.
• Fisioterapia.
Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
Antes de retornar a competir em esportes de contato, é importante que:
• O pescoço e os ombros estejam recuperados e fortalecidos,
• O pescoço tenha total amplitude de movimento. Isso significa ser capaz de virar
completamente a cabeça para olhar por sobre os ombros, estender a cabeça para trás, flexionar o pescoço para frente até que o queixo encoste no peito e movimentar a cabeça para os lados tocando os ombros com as orelhas. Se qualquer destas ações causar queimação no pescoço ou no ombro, o paciente ainda não está pronto para retornar ao esporte ou à atividade.
Como evitá-la?
A melhor maneira de evitar a lesão plexo braquial é mantendo os músculos do pescoço fortalecidos. E em esportes de contato, evitar golpes diretos na cabeça.
Exercícios de reabilitação para lesão plexo braquial:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
Esses exercícios podem ter início quando movimentar o pescoço em todas as direções não causar dormência ou formigamento no braço e na mão.
1 - Isométricos Cervicais:
A - Flexão do pescoço:
Sentar reto, olhar para frente e manter o queixo alinhado.
Aplicar uma pressão na testa com as pontas dos dedos e provocar resistência inclinando a cabeça para frente.
Manter a posição por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.
B - Extensão do pescoço:
Sentar reto, aplicar uma pressão com as pontas dos dedos na parte de trás da cabeça, provocar resistência inclinando a cabeça para trás.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.
C - Flexão lateral do pescoço:
Sentar reto, colocar a palma da mão direita no lado direito da cabeça e pressionar a cabeça contra a palma.
Manter por 5 segundos, relaxar e fazer para o lado esquerdo.
Repetir 5 vezes de cada lado.
2 - Exercícios de Fortalecimento Cervical :
A - Enrolamento do pescoço:
Deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés bem plantados no chão.
Abaixar o queixo e levar a cabeça até o peito, mantendo os ombros encostados no chão.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
B - Extensão do Pescoço em quatro apoios:
Em quatro apoios e olhando para o chão.
Manter as costas retas e deixar a cabeça, vagarosamente, cair em direção ao peito.
Encostar o queixo no peito e levantar a cabeça até o pescoço ficar nivelado com as costas.
Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.
3 - Flexão Lateral do Pescoço:
Deitar de lado com a cabeça sobre o braço direito estendido.
Levantar a cabeça, levando a orelha esquerda de encontro ao ombro esquerdo.
Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.
Virar para o outro lado e fazer mais 10 vezes.
4 - Menear os Ombros:
Em pé, com os braços descansados na lateral, levantar os braços lateralmente.
Conservar os cotovelos (braços) estendidos. Levar as mãos até a altura do ombro.
Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.
Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento.
É uma lesão nos nervos que se propagam do pescoço descendo até o braço. Existem sete ossos no pescoço, chamados vértebras. As vértebras estão ligadas umas as outras por ligamentos.
A medula vai da parte de trás do cérebro e, através de um canal das vértebras, desce até a região lombar. Os nervos que saem da medula e fazem os membros e corpo se movimentarem e terem sensibilidade, são chamados de nervos periféricos. Um grupo de nervos periféricos, chamados plexo braquial, saem da medula e viajam entre as vértebras até o ombro, dando ao braço a habilidade de funcionamento.
Como ocorre?
A ferroada (lesão do plexo braquial) é quase sempre vista em esportes de contato, quando a cabeça e pescoço são abruptamente movimentados ou sofrem uma pancada em um dos lados, esticando o plexo braquial para a direção contrária. Quando a cabeça e o pescoço são abruptamente empurrados para um lado, há uma compressão dos nervos do plexo braquial do mesmo lado e um estiramento do plexo braquial oposto. Os nervos se tornam irritados como resultado do estiramento ou da compressão.
Quais são os sintomas?
A ferroada normalmente causa dor intensa no pescoço propagando-se em direção ao braço.
É normal sentir o braço como se ele estivesse pegando fogo, em brasa. O braço e a mão podem perder força.
Como é diagnosticada?
O médico perguntará sobre os sintomas e examinará a cabeça, o pescoço, o ombro, o braço e a mão. Se o médico empurrar a cabeça do paciente para baixo e para o lado, ele poderá sentir sensação de queimação ou formigamento.
Ele possivelmente pedirá raios-x do pescoço, para verificar se há lesão nas vértebras. Se a lesão for séria, o médico poderá pedir uma tomografia computadorizada ou uma ressonância nuclear magnética.
Ele poderá encaminhar o paciente para um especialista que realizará testes como eletromiografia ou estudo da condução dos nervos.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Repouso do pescoço e dos braços, até que a dor e os sintomas desapareçam.
• Aplicação de compressas de gelo sobre o pescoço e ombros, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo. Este ciclo deve ser repetido até completar 20 a 30 minutos e pode ser feito a cada 3 a 4 horas, por 2 a 3 dias ou até que a dor desapareça.
• Uso de medicamento antiinflamatório, se prescrito pelo médico.
• Fisioterapia.
Quando retornar ao esporte ou à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
Antes de retornar a competir em esportes de contato, é importante que:
• O pescoço e os ombros estejam recuperados e fortalecidos,
• O pescoço tenha total amplitude de movimento. Isso significa ser capaz de virar
completamente a cabeça para olhar por sobre os ombros, estender a cabeça para trás, flexionar o pescoço para frente até que o queixo encoste no peito e movimentar a cabeça para os lados tocando os ombros com as orelhas. Se qualquer destas ações causar queimação no pescoço ou no ombro, o paciente ainda não está pronto para retornar ao esporte ou à atividade.
Como evitá-la?
A melhor maneira de evitar a lesão plexo braquial é mantendo os músculos do pescoço fortalecidos. E em esportes de contato, evitar golpes diretos na cabeça.
Exercícios de reabilitação para lesão plexo braquial:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
Esses exercícios podem ter início quando movimentar o pescoço em todas as direções não causar dormência ou formigamento no braço e na mão.
1 - Isométricos Cervicais:
A - Flexão do pescoço:
Sentar reto, olhar para frente e manter o queixo alinhado.
Aplicar uma pressão na testa com as pontas dos dedos e provocar resistência inclinando a cabeça para frente.
Manter a posição por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.
B - Extensão do pescoço:
Sentar reto, aplicar uma pressão com as pontas dos dedos na parte de trás da cabeça, provocar resistência inclinando a cabeça para trás.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 5 vezes.
C - Flexão lateral do pescoço:
Sentar reto, colocar a palma da mão direita no lado direito da cabeça e pressionar a cabeça contra a palma.
Manter por 5 segundos, relaxar e fazer para o lado esquerdo.
Repetir 5 vezes de cada lado.
2 - Exercícios de Fortalecimento Cervical :
A - Enrolamento do pescoço:
Deitar de barriga para cima, com os joelhos dobrados e os pés bem plantados no chão.
Abaixar o queixo e levar a cabeça até o peito, mantendo os ombros encostados no chão.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
B - Extensão do Pescoço em quatro apoios:
Em quatro apoios e olhando para o chão.
Manter as costas retas e deixar a cabeça, vagarosamente, cair em direção ao peito.
Encostar o queixo no peito e levantar a cabeça até o pescoço ficar nivelado com as costas.
Manter essa posição por 5 segundos e repetir 10 vezes.
3 - Flexão Lateral do Pescoço:
Deitar de lado com a cabeça sobre o braço direito estendido.
Levantar a cabeça, levando a orelha esquerda de encontro ao ombro esquerdo.
Retornar à posição inicial e repetir 10 vezes.
Virar para o outro lado e fazer mais 10 vezes.
4 - Menear os Ombros:
Em pé, com os braços descansados na lateral, levantar os braços lateralmente.
Conservar os cotovelos (braços) estendidos. Levar as mãos até a altura do ombro.
Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.
Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
LESÃO DO MANGUITO ROTATOR
O que é a lesão do manguito rotator?
O manguito rotador é um grupo de músculos formado pelos músculos Supraespinhoso, Infraespinhoso, Redondo menor e Subescapular. Esses músculos cobrem a parte anterior, a superior e a posterior da cabeça do osso do braço (Úmero).
A função deles é fazer a rotação do braço e manter o osso do braço bem conectado à escápula. A lesão é uma distensão ou ruptura dos tendões desses músculos.
Como ocorre ?
Algumas vezes a lesão ocorre por algum trauma, como amparar uma queda com o braço ou cair sobre o braço. Mas geralmente está
relacionada a degeneração ligada à idade ou a falta de irrigação sanguínea nesses músculos. E também pode acontecer ao:
• Levantar um objeto pesado.
• Usar excessivamente o ombro em exercícios que exijam movimentos repetidos do braço por sobre a cabeça.
• Trabalhos manuais, como: pintar, podar árvores, etc.
Quais são os sintomas?
Os pacientes comumente relatam dor no ombro por alguns meses, que teve início após um movimento ou trauma específico. A dor é no ombro e às vezes irradia para o braço.
É comum sentir fraqueza no braço e perda do movimento do ombro, especialmente movimentos do braço sobre a cabeça.
Alguns pacientes relatam dor noturna, que causa dificuldade para dormir.
Como é diagnosticada?
O médico examinará o ombro à procura de dor e rigidez enquanto o paciente movimenta o braço em todas as direções. Ele
questionará as características da dor. Normalmente o médico pede um raio-x, para saber se houve fratura do osso, principalmente quando o paciente sofreu uma queda.
Dependendo dos resultados o médico pode pedir:
• Uma artografia, que é um raio-x tirado após um contraste ser injetado na articulação do ombro, que realça as estruturas moles.
• Ressonância Nuclear Magnética (RNM), que cria imagens do ombro e das estruturas ao redor.
• Artroscopia, um procedimento cirúrgico, pelo qual um pequeno instrumento é inserido dentro da articulação do ombro para que o médico possa visualizar claramente o manguito rotador.
Qual é o tratamento?
Algum tendão desses músculos pode inflamar-se e romper-se parcialmente ou totalmente. O tratamento depende da gravidade da ruptura e da dor. Se a ruptura for incompleta, ela cicatrizará sozinha, se não interferir com as atividades do dia a dia.
O planejamento do tratamento inclui:
• Sentar com a postura apropriada, com a cabeça e os ombros equilibrados.
• Descansar os ombros, o que significa evitar movimentos abruptos e qualquer atividade que cause dor ao levar o braço por sobre a cabeça.
• Compressas de gelo 2 ou 3 vezes ao dia, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa, esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos.
• Antiinflamatórios indicados pelo médico.
• Fisioterapia para diminuir a inflamação, amenizar a dor e, então, fortalecer os músculos.
Se a ruptura for total, pode ser necessário realizar uma Artroscopia, que nesse caso é utilizada como cirurgia e não apenas para visualizar o interior da articulação.
As extremidades brutas de um tendão rompido podem ser aparadas e deixadas para cicatrizar. Grandes rupturas podem ser costuradas. Após a cirurgia, o plano de tratamento inclui fisioterapia para acelerar a cicatrização, evitar formação de tecido fibroso, amenizar a dor, manter a movimentação do ombro livre e fortalecer os músculos desta articulação.
Quanto tempo duram as seqüelas de uma lesão do manguito rotator?
A recuperação total depende da gravidade da lesão e do tipo de tratamento.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:
• O ombro lesionado tiver total capacidade de movimento, sem dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro não lesionado.
Em esportes de arremesso, é preciso reconstruir gradualmente a tolerância ao arremesso.
Isso significa que no início os lançamentos devem ser gentis e evoluir para arremessos mais fortes e potentes. Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o contato deverá progredir de mínimo a contato mais severo.
O que pode ser feito para prevenir nova lesão?
A melhor maneira de prevenir uma nova lesão é manter os músculos e tendões bem fortalecidos e alongados.
Exercícios de reabilitação da lesão do manguito rotator:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Amplitude de Movimento Escapular:
Em pé, Levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra.
Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
2 - Exercícios Com Bastão:
A - Flexão do Ombro:
Em pé, segurar um bastão com as mãos, com as palmas para baixo.
Levar os braços esticados até a cabeça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
B – Rotação externa:
Em decúbito dorsal, segurar um bastão com ambas as mãos, palmas para cima.
Os braços devem ficar apoiados no chão, ao lado do corpo e os cotovelos flexionados a 90º.
Com o braço são empurrar o braço lesionado e afastá-lo do corpo.
Os cotovelos devem ficar imóveis.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
C - Extensão do Ombro:
Em pé, segurar o bastão com as mãos atrás de seu corpo, afastá-lo das costas.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
3 - Isométricos:
A - Rotação Externa:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com o dorso da mão encostado no batente.
Aplicar força contra o batente.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
B - Rotação Interna:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com a palma da mão encostada no batente da porta.
Aplicar força contra o batente.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
4 - Exercício de Rotação Externa Com a Faixa Terapêutica:
Em pé e com a mão do lado lesionado encostado no o abdômen, segurar a faixa que deve se encontrar presa a uma maçaneta de porta, do lado oposto ao braço lesionado e puxá-la rodando o braço para fora e afastando a mão da cintura, sem desencostar o cotovelo do corpo.
O cotovelo deve estar dobrado a 90º e o antebraço, paralelo ao chão.
Repetir 10 vezes e evoluir para 3 séries de 10.
Fazer 3 séries de 10 repetições.
5. Exercício Supra Espinhoso:
Em pé, braços descansados na lateral do corpo e polegares apontados para o chão, inclinar levemente o tronco para frente e levantar os braços lateralmente.
Conservar os cotovelos (braços) estendidos.
Levar as mãos até a altura do ombro.
Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.
Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento.
O manguito rotador é um grupo de músculos formado pelos músculos Supraespinhoso, Infraespinhoso, Redondo menor e Subescapular. Esses músculos cobrem a parte anterior, a superior e a posterior da cabeça do osso do braço (Úmero).
A função deles é fazer a rotação do braço e manter o osso do braço bem conectado à escápula. A lesão é uma distensão ou ruptura dos tendões desses músculos.
Como ocorre ?
Algumas vezes a lesão ocorre por algum trauma, como amparar uma queda com o braço ou cair sobre o braço. Mas geralmente está
relacionada a degeneração ligada à idade ou a falta de irrigação sanguínea nesses músculos. E também pode acontecer ao:
• Levantar um objeto pesado.
• Usar excessivamente o ombro em exercícios que exijam movimentos repetidos do braço por sobre a cabeça.
• Trabalhos manuais, como: pintar, podar árvores, etc.
Quais são os sintomas?
Os pacientes comumente relatam dor no ombro por alguns meses, que teve início após um movimento ou trauma específico. A dor é no ombro e às vezes irradia para o braço.
É comum sentir fraqueza no braço e perda do movimento do ombro, especialmente movimentos do braço sobre a cabeça.
Alguns pacientes relatam dor noturna, que causa dificuldade para dormir.
Como é diagnosticada?
O médico examinará o ombro à procura de dor e rigidez enquanto o paciente movimenta o braço em todas as direções. Ele
questionará as características da dor. Normalmente o médico pede um raio-x, para saber se houve fratura do osso, principalmente quando o paciente sofreu uma queda.
Dependendo dos resultados o médico pode pedir:
• Uma artografia, que é um raio-x tirado após um contraste ser injetado na articulação do ombro, que realça as estruturas moles.
• Ressonância Nuclear Magnética (RNM), que cria imagens do ombro e das estruturas ao redor.
• Artroscopia, um procedimento cirúrgico, pelo qual um pequeno instrumento é inserido dentro da articulação do ombro para que o médico possa visualizar claramente o manguito rotador.
Qual é o tratamento?
Algum tendão desses músculos pode inflamar-se e romper-se parcialmente ou totalmente. O tratamento depende da gravidade da ruptura e da dor. Se a ruptura for incompleta, ela cicatrizará sozinha, se não interferir com as atividades do dia a dia.
O planejamento do tratamento inclui:
• Sentar com a postura apropriada, com a cabeça e os ombros equilibrados.
• Descansar os ombros, o que significa evitar movimentos abruptos e qualquer atividade que cause dor ao levar o braço por sobre a cabeça.
• Compressas de gelo 2 ou 3 vezes ao dia, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa, esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos.
• Antiinflamatórios indicados pelo médico.
• Fisioterapia para diminuir a inflamação, amenizar a dor e, então, fortalecer os músculos.
Se a ruptura for total, pode ser necessário realizar uma Artroscopia, que nesse caso é utilizada como cirurgia e não apenas para visualizar o interior da articulação.
As extremidades brutas de um tendão rompido podem ser aparadas e deixadas para cicatrizar. Grandes rupturas podem ser costuradas. Após a cirurgia, o plano de tratamento inclui fisioterapia para acelerar a cicatrização, evitar formação de tecido fibroso, amenizar a dor, manter a movimentação do ombro livre e fortalecer os músculos desta articulação.
Quanto tempo duram as seqüelas de uma lesão do manguito rotator?
A recuperação total depende da gravidade da lesão e do tipo de tratamento.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando:
• O ombro lesionado tiver total capacidade de movimento, sem dor.
• O ombro lesionado tiver recuperado força normal, comparado ao ombro não lesionado.
Em esportes de arremesso, é preciso reconstruir gradualmente a tolerância ao arremesso.
Isso significa que no início os lançamentos devem ser gentis e evoluir para arremessos mais fortes e potentes. Em esportes de contato, o ombro não poderá estar sensível ao toque e o contato deverá progredir de mínimo a contato mais severo.
O que pode ser feito para prevenir nova lesão?
A melhor maneira de prevenir uma nova lesão é manter os músculos e tendões bem fortalecidos e alongados.
Exercícios de reabilitação da lesão do manguito rotator:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.
1 - Amplitude de Movimento Escapular:
Em pé, Levar os ombros para cima, comprimir as escápulas, uma de encontro à outra.
Depois, empurrá-las para baixo como se estivesse colocando as mãos nos bolsos de trás da calça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
2 - Exercícios Com Bastão:
A - Flexão do Ombro:
Em pé, segurar um bastão com as mãos, com as palmas para baixo.
Levar os braços esticados até a cabeça.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
B – Rotação externa:
Em decúbito dorsal, segurar um bastão com ambas as mãos, palmas para cima.
Os braços devem ficar apoiados no chão, ao lado do corpo e os cotovelos flexionados a 90º.
Com o braço são empurrar o braço lesionado e afastá-lo do corpo.
Os cotovelos devem ficar imóveis.
Manter por 5 segundos e repetir 10 vezes.
C - Extensão do Ombro:
Em pé, segurar o bastão com as mãos atrás de seu corpo, afastá-lo das costas.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
3 - Isométricos:
A - Rotação Externa:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com o dorso da mão encostado no batente.
Aplicar força contra o batente.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
B - Rotação Interna:
Em pé, de frente para uma porta aberta, com o cotovelo dobrado a 90º e com a palma da mão encostada no batente da porta.
Aplicar força contra o batente.
Manter por 5 segundos, relaxar e repetir 10 vezes.
4 - Exercício de Rotação Externa Com a Faixa Terapêutica:
Em pé e com a mão do lado lesionado encostado no o abdômen, segurar a faixa que deve se encontrar presa a uma maçaneta de porta, do lado oposto ao braço lesionado e puxá-la rodando o braço para fora e afastando a mão da cintura, sem desencostar o cotovelo do corpo.
O cotovelo deve estar dobrado a 90º e o antebraço, paralelo ao chão.
Repetir 10 vezes e evoluir para 3 séries de 10.
Fazer 3 séries de 10 repetições.
5. Exercício Supra Espinhoso:
Em pé, braços descansados na lateral do corpo e polegares apontados para o chão, inclinar levemente o tronco para frente e levantar os braços lateralmente.
Conservar os cotovelos (braços) estendidos.
Levar as mãos até a altura do ombro.
Manter por 10 segundos, descansar e repetir 10 vezes.
Gradualmente, adicionar carga ao exercício, segurando pesos com as mãos para aumentar o fortalecimento.
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