segunda-feira, 7 de março de 2011

ARTRITE

O que é artrite?
Artrite significa inflamação na articulação. Isto causa dor, rigidez e edema na região. Articulação é a região onde se encontram dois ou mais ossos. As pontas deles são cobertas por cartilagem que evita e amortece o contato entre eles, possibilitando um movimento harmonioso e sem dor.

Existem alguns tipos principais: Osteoartrite, Artrite Reumatóide, Artrite Traumática e Artrite Infecciosa.
• a) Osteoartrite: Causada pela diminuição da cartilagem das articulações, o que leva a uma fricção entre os ossos, inflamando e, conseqüentemente, causando dor, rigidez e edema nesta articulação. Pode resultar do uso excessivo da articulação, de algum trauma, da degeneração da cartilagem, da obesidade ou de fator genético.
É a forma mais comum de artrite e está mais presente entre as mulheres de meia idade. As principais articulações atingidas pela osteoartrite são joelho, quadril e coluna.
As opções de tratamento são: Exercícios musculares para ganhar força e flexibilidade, controle do peso, medicamentos anti-inflamatórios, terapia com alteração de temperaturas e/ou cirurgias.
• b) Artrite Reumatóide: É uma doença crônica, que acomete cerca de 1% da população mundial e também é mais comum nas mulheres.
O sistema imunológico tem a função de proteger o corpo, mas nessa doença ele produz substâncias que atacam o próprio organismo, inflamando e destruindo a cartilagem das articulações.
• c) Artrite traumática: Os destaques aqui são a fratura grave de quadril, que pode levar à falta de sangue na região da cabeça do fêmur, deteriorando o osso e causando dor e as fraturas de joelho, tornozelo e pés, pois são as articulações responsáveis pela sustentação de peso do corpo.
• d) Artrite Infecciosa: Caracterizada pela presença de microorganismos infecciosos na articulação, principalmente bactérias, que causam a destruição da cartilagem articular.
O tratamento prioriza a vida do paciente, iniciando com a administração de antibióticos. Quando não houver mais riscos de vida, o objetivo passa a ser a articulação e para evitar
o acúmulo de pus é feita uma punção. Em seguida dá-se início à fisioterapia que tem objetivo de melhorar a dor, diminuir o edema e resgatar os movimentos perdidos da articulação.

Quais os sintomas?
Os sintomas são: dor, rigidez e efeitos da inflamação na articulação (edema, calor e rubor). A dor pode ser constante ou intermitente, ocorrer no exercício ou no repouso e estar presente em uma ou mais articulações.

Qual a importância dos exercícios?
A prática de exercícios moderados e freqüentes diminui as fadigas, fortalece músculos e ossos, aumenta a flexibilidade, aumenta o nível de energia, melhora o sono e a condição cardiovascular, diminui a depressão e dá uma sensação de bem estar. O programa de exercício ideal mistura alongamentos, fortalecimento muscular e exercícios aeróbicos, como caminhada, andar de bicicleta, natação, etc.
O médico deve ser consultado antes do início ou do retorno à uma atividade física, principalmente, se estiver parado há muito tempo.









TENDINITE DO CALCÂNEO (LESÃO NO TENDÃO DE AQUILES)

O que é a tendinite do calcâneo (lesão do tendão de Aquiles)?
O Tendão Calcâneo, antes conhecido por tendão de Aquiles, é uma faixa de tecido que conecta o osso do calcanhar ao músculo da panturrilha. Esse tendão é o mais potente do corpo humano.
A lesão ao tendão pode causar inflamação ou ruptura.
Tendinite de Calcâneo é o termo usado quando o tendão fica inflamado, isso causa dor na parte posterior da perna, perto do calcanhar.
O rompimento do tendão é chamado ruptura e também causa dor perto do calcanhar.

Como ocorre ?
Tendinite de Calcâneo pode ser causada por:
• Uso excessivo do tendão Calcâneo.
• Tensão dos músculos da panturrilha ou do tendão Calcâneo.
• Aumento da quantidade ou da intensidade de treinos esportivos.
• Retorno intenso dos treinos após um período de folga.
• Treino de corrida em subida.
• Alteração de local ou acessórios no treino.
• Pronação excessiva, um problema onde os pés rodam para dentro e achatam-se mais que o normal.
• Usar sapatos de salto alto para trabalhar e trocá-los por sapatos com salto baixo para exercitar-se.
O tendão calcâneo pode romper-se durante atividades repentinas. Por exemplo: O tendão pode romper-se no salto ou no início de uma corrida em alta velocidade.

Quais são os sintomas ?
A tendinite do Calcâneo causa dor e pode causar edema no tendão. A dor será mais intensa após o exercício ao levantar os dedos do pé e ao alongar o tendão.
Ao acordar é comum sentir rigidez na região do tendão. A amplitude de movimento do tornozelo poder á ficar limitada.
Quando o tendão se rompe, é normal ouvir e sentir um estalo. Nos casos de ruptura completa, será impossível levantar o calcanhar do chão e apontar com os dedos do pé para baixo.

Como é diagnosticada?
O médico examinará a perna, procurando por sensibilidade e por edema. Ele olhará os pés enquanto o paciente caminha ou corre, para perceber se existe excesso de pronação.

Como é tratada ?
• Aplicação de compressas de gelo sobre o calcanhar por 8 minutos, seguidos de 3 minutos sem gelo, repetindo até completar o ciclo total de 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça.
• Elevação da perna sobre um travesseiro, quando estiver deitado.
• Uso de medicamentos antiinflamatórios, prescritos pelo médico.
• Uso de suplemento nos sapatos para levantar os calcanhares, se prescrito pelo médico. A suspensão previne alongamento adicional do tendão Calcâneo.
• Fisioterapia.
• Em casos severos de tendinite de Calcâneo, pode ser necessário o uso de aparelho gessado por algumas semanas.
• A ruptura do tendão pode necessitar de cirurgia ou apenas do aparelho gessado por até 10 semanas.
Durante a recuperação o esporte ou atividade, praticados anteriormente, podem precisar ser substituídas por outras que não piorem a condição. Por exemplo: Nadar ao invés de correr.

Quando retornar ao esporte à atividade ?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade.
• Pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.

Como preveni-la ?
A melhor maneira de prevenir essa lesão é fazendo um bom alongamento dos músculos das panturrilhas e tendões Calcâneos antes e depois do exercício.
Quando esses tendões ou esses músculos estão tensos, deve-se fazer o alongamento duas vezes ao dia.Se houver tendência a desenvolver tendinite no local, deve-se evitar exagerar nas corridas ascendentes (em subida).
Exercícios de reabilitação para a Tendinite do Calcâneo:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Alongamento Com a Toalha:
A-Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.
Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.
Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.
Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.

2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:
B-Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.
A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.
Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.
Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.
Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.

3 - Alongamento do Músculo Soleo:
Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha.
Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.


 4 - Alongamento da Aponevrose Plantar:
Em pé, com o ante pé lesionado na borda de um degrau e o médio pé e calcanhar sem apoiar em nada, tentar alcançar o fundo do degrau com o calcanhar até sentir o alongamento do arco do pé.
Manter por 30 segundos.
Relaxar e repetir 3 vezes.

5 - Elevação Dos Dedos do Pé:
Tirar os dedos do chão.
No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício.
Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries de 10.





6 - Elevação Dos Calcanhares:
Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão, ficando nas pontas dos pés.
Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.

 
 
 
 
 
 
 
7 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:
Ficar em pé, sem apoiar em nada e tentar equilibrar-se sobre a perna lesionada. Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.
Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.
Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.
Repetir 3 vezes.

SESAMOIDITE

Os sesamóides são 2 pequenos ossos que situam-se sob a cabeça do 1º metatarso, alojados no tendão flexor curto do hálux. São responsáveis pela absorção de 1/3 da carga durante a marcha.
A sesamoidite é a inflamação de um ou ambos sesamóides, podendo evoluir para fragmentação e artrite. É causada por traumas repetitivos (como em dançarinas e corredores).Sintomas:
Dor sob a cabeça do 1º metatarso (proeminência plantar do hálux), podendo acompanhar edema e calo local.

Diagnóstico:
Ao exame físico notam-se as alterações acima descritas. O raio-x pode mostrar fragmentação ou alteração do aspecto ósseo. A ressonância magnética é mais sensível para diagnosticar lesões iniciais.

Tratamento:
Inicialmente orienta-se a retirar a carga local (evitar saltos e períodos prolongados em pé). Há ainda órteses específicas.
Caso não haja melhora do quadro, indica-se a remoção do sesamóide afetado.

PRONAÇÃO ACENTUADA

O que é a pronação acentuada ?
Quando se caminha ou corre normalmente, a primeira parte do pé a tocar o solo freqüentemente é o calcanhar. Quando o peso da pessoa é transferido para o meio do pé, o arco do pé ira naturalmente horizontalisa-se um pouco. A horizotalização anormal é chamada pronação. Se o seu pé horizontalisa-se mais que o normal chama-se pronação acentuada. A pronação acentuada pode causar muitos problemas, tais como: tendinite de Aquiles e dor no calcanhar. Também pode contribuir para problemas no joelho.

Como ocorre ?
Ocorre quando ao correr ou andar, seu pé toca o solo e o arco e os ossos dos seus pés horizontalizam-se ou viram-se para dentro. Isso pode ocorrer por causa afrouxamento nos ligamentos ou nos tendões que ligam seus ossos do pé. Você pode nascer com esse tipo de problema ou ele pode resultar de lesões ou desgaste.

Quais são os sintomas ?
A pronação acentuada causa dor no arco, calcanhar, tornozelo, joelho, quadril ou costas.
Como é diagnosticado ?
Seu médico examinara seus pés e irá analisar você andar e correr. Ele perceberá que o movimento dos seus pés quando tocam o solo não é normal. Seus calçados de corrida podem mostrar um padrão anormal ao serem calçados.

Como é tratada ?
A pronação acentuada e os problemas que a seguem são, melhor tratados, com suportes para os arcos feitos sob medida (orthotics). Os Orthotics são normalmente feitos através de moldes dos seus pés, com o objetivo de poder cuidar do problema especifico dos seus pés. Os Orthotics são feitos de diferentes tipos de materiais, indo de borracha esponjosa a plástico duro.


Como evitar a pronação acentuada ?
A pronação acentuada é usualmente causada por um problema congênito nos seus pés. Entretanto, problemas associados a pronação acentuada podem ser evitados usando orthotics nos seus calçados.

NEUROMA DE MORTON

O que é neuroma de Morton ?
Os nervos correm entre os ossos no pé e ao longo dos dedos do pé. Um neuroma é um tumor benigno (não cancerígeno) do tecido nervoso. O neuroma de morton ocorre com maior freqüência entre os ossos do terceiro e quarto dedos do pé ou nos ossos do segundo e terceiro dedos.

Como ocorre ?
O neuroma pode ser causado por correr ou andar em excesso, mas freqüentemente ocorre por conta própria. A dor piora quando se corre em superfícies duras e por usar calçados muito apertados.

Quais são os sintomas ?
Seu pé ficara dolorido. A dor normalmente é pior quando seus dedos do pé são apontados (virados) para cima. Você pode sentir dormência ou formigamento na área afetada. Você terá sensibilidade entre os ossos do terceiro e quarto dedos ou entre os ossos do segundo e terceiro dedos.

Como é diagnosticada ?
Seu médico examinará seu pé e revisará seus sintomas.

Como é tratado ?
O tratamento pode incluir:
• Usar sapatos com o tamanho adequado para seus pés.
• Tomar drogas antiinflamatórias.
• Usar um amortecimento sob um dos ossos do seu pé ou suportes para o arco feitos sob medida (orthotics).
• Injetar cortisonelike se os tratamentos acima falharem.
Cirurgia pode ser necessária para remover o neuroma.


Como evitar a neuroma de Morton ?
Não se sabe como evitar o neuroma de morton. Entretanto, usar calçados que lhe sirvam apropriadamente e um bom amortecimento irão ajuda-lo a diminuir a dor causada pelo neuroma de morton.

METATARSALGIA

O que é a metatarsalgia ?
Os metatarsos são os longos ossos dos pés. Eles estão localizados entre os ossos que formam o tornozelo (ossos do tarso) e os ossos dos dedos dos pés (falanges).
Metatarsalgia é a dor em um ou mais desses ossos, especialmente localizada nas extremidades deles.

 Como ocorre?
A metatarsalgia típica ocorre ao realizar atividades que sobrecarregam os ossos do pé, como: corrida, salto ou caminhada.
O uso de sapatos do tamanho errado, pois os sapatos pequenos, apertam o pé e aumentam a pressão e os grandes, deixam que o pé escorregue dentro do calçado, criando atrito.
Pode ocorrer ao mudar o tipo de sapato, especialmente se os novos forem sapatos de salto alto. Em algumas pessoas, as extremidades de alguns metatarsos, estão mais a baixo do que em outras, tornando esses ossos mais suscetíveis à dor.

Quais são os sintomas?
A dor é localizada no meio do pé, e são mais sentidas quando os ossos se movem.

Como é diagnosticada?
O médico examinará o pé e poderá pedir um raio-x, para verificar se há fratura.

Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Uso de medicamento antiinflamatório.
• Uso de acolchoamento, colocado sob o metatarso dolorido.
• Uso de palmilhas.
• Uso de sapatos no tamanho certo.
Durante a recuperação da lesão, o esporte e a atividade anteriormente praticados devem ser alterados para um que não agrave a condição. Por exemplo, nadar ou andar de bicicleta ao invés de correr ou andar.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.

O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Possuir total alcance de movimento do pé lesionado, em comparação ao não lesionado.
• Possuir total força do pé lesionado, em comparação ao não lesionado.
• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Puder correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Puder fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer viradas bruscas ou abruptas a 90 graus, inicialmente a meia velocidade e posteriormente a total velocidade.
• Puder fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder pular com ambos os pés e depois somente com o pé lesionado, sem sentir dor.

Como evitar a metatarsalgia?
A melhor maneira de prevenir a metatarsalgia é usando sapatos apropriados e com tamanho ideal para os pés.

JOANETE (HALLUX VALGUS)

O que é um joanete ?
É um desvio lateral da articulação entre o dedão e o pé, que pode levar a uma saliência óssea dolorosa. O termo médico para essa deformidade é hallux valgus. A cada 10 mulheres acometidas, apenas um homem apresenta a alteração.
Pessoas com pés fracos ou chatos e mulheres que usam sapatos de salto alto e bico fino têm grande tendência a desenvolver joanetes.

Como ocorre ?
Freqüentemente ocorre pelo uso de sapatos com tamanho impróprio ou de salto alto e bico fino. Quando o sapato atrita-se com a área da articulação do dedão, essa região fica irritada, com edema, rubor e dor. O hallux valgo pode ser hereditário.

Quais são os sintomas ?
• Uma saliência óssea na base do dedão,
• Edema, rubor e dor na articulação do dedão,
• A pele na região fica mais grossa,
• O dedão pode rodar para dentro, fazendo calos na região.

Como é diagnosticado ?
O médico examinará a área do pé afetada. Ele pedirá raios-x da articulação, para poder avaliar os ângulos do pé.

Como é tratado?
No início do tratamento é preciso reeducar o paciente e modificar os seus calçados. Em casos médios e leves o tratamento não cirúrgico costuma resolver o problema.
Se o tratamento conservador não trouxer resultados ao paciente, a cirurgia é indicada.
Em pacientes que apresentam hallux valgo sem sintomas, não é necessário realizar tratamento.

Para diminuir a pressão no pé é importante:
• Usar sapatos espaçosos e confortáveis;
• Usar aparelhos corretivos, que colocam o dedão de volta na posição correta e o mantêm nesta posição;
• Usar uma proteção no joanete.
• Uso de medicamento antiinflamatório e analgésico, para alívio da dor.
• Uso de suportes feitos sob medida para os arcos, que ajudam a reduzir a dor.

O objetivo da cirurgia é:
• Retirar o tecido edemaciado,
• Reposicionar o dedo,
• Conectar permanentemente os ossos da articulação afetada.

Quanto tempo durarão os efeitos ?
O hallux valgo é um problema permanente, que só deixará de existir se houver a cirurgia.
A recuperação desta cirurgia pode levar dois meses ou mais.

Orientações:
Em casos de edema, rubor ou dor na articulação do dedão, deve-se:
• Retirar a pressão da área afetada,
• Usar sapatos confortáveis que tenham suficiente espaço para os dedos dos pés,
• Visitar o ortopedista,
• Seguir as instruções do médico.

O que pode ser feito para ajudar a prevenir os joanetes ?
Usar sapatos confortáveis, que não prendam ou irritem os dedos dos pés. Essas dicas são especialmente importantes para as pessoas que tem pés fracos ou chatos na família.

HALLUX DO CORREDOR (DEDO DO CORREDOR)

O que é o hallux do corredor ou dedo do corredor?
À dor na articulação que liga o dedão (hallux) ao resto do pé, dá-se o nome de dedo do corredor.

Como ocorre?
Pode resultar da excessiva solicitação na articulação do hallux, ao tomar impulso de partida, ao fazer arranques, ao correr ou ao saltar. Chocar o dedão contra uma superfície dura também pode causar o dedo do corredor.

Quais os sintomas?
Dor no ponto em que o dedão se liga ao pé. Pode haver dificuldade em dobrá-lo e esticá-lo. A articulação pode ficar edemaciada.
Como é diagnosticado?
O médico faz uma avaliação e examina o dedo. Ele pode pedir raios-X para garantir que não exista fratura do dedo. O dedo do corredor, algumas vezes, se confunde com a gota - um tipo de artrite.
O médico pode pedir mais exames para se certificar de que este tipo de artrite não esteja presente.

Como é tratado?
O tratamento pode incluir:
• Compressas de gelo sobre o dedo por 20 a 30 minutos, sendo que a cada 8 minutos de gelo deve-se fazer uma pausa de 3 minutos. Pode ser feita a cada 3 ou 4 horas, por 2 ou 3 dias ou até que a dor desapareça,
• Elevação do pé em descanso, sobre um travesseiro,
• Anti-inflamatórios e analgésicos, prescritos pelo médico,
• Uma das chaves para o tratamento do dedo do corredor é imobilizá-lo. O dedo pode ser enfaixado, para restringir o movimento. Pode ser sugerida uma palmilha especial, colocada no calçado, que reduza o movimento do dedão.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno ao esporte ou à atividade aconteça o mais rápido e seguramente possível. Se o retorno for muito precoce, existe a possibilidade de piora da lesão, que poderia levar a um dano permanente.
Como cada indivíduo é diferente do outro, a velocidade de recuperação também é. Por isso, o retorno ao esporte será determinado pela recuperação do dedão, não existindo um protocolo ou um tempo exato para que isto aconteça.
Geralmente, quanto mais rápido o médico for consultado após a lesão, mais rápida será a recuperação.

Para retornar, seguramente, ao esporte ou à atividade é necessário:
• O dedo lesionado possua total alcance de movimento, em comparação com o dedo são,
• O dedo lesionado possua total força, em comparação com o dedo são,
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar,
• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem sentir dor ou mancar,
• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,
• Correr, desenhando, no chão, um “8” de 18 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,
• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,
• Correr, desenhando, no chão, um “8” de 9 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade,
• Pular com ambas as pernas e somente com a perna do dedo lesionado, sem sentir dor.

Como prevenir o dedo do corredor?
A melhor maneira de preveni-lo é praticar esportes com calçados de boa qualidade, que caibam nos pés adequadamente e evitar choques do dedão contra uma superfície dura.


sexta-feira, 4 de março de 2011

FRATURA DO TORNOZELO

O que é a fratura do tornozelo?
No tornozelo, existem duas protuberâncias ósseas, chamadas maléolos, que são as extremidades distais dos dois ossos da perna, a fíbula e a tíbia. Quando um ou os dois ossos são fraturados, considera-se fratura de tornozelo.

Como ocorre?
A causa mais comum dessa fratura é o passo em falso seguido de torção; mas existem outras possibilidades de causas, como:
• Quedas;
• Esportes de contato;
• Pancadas fortes;
• Acidentes automobilísticos; entre outras.

Existem diversos tipos de fraturas. Cada um determina a gravidade da lesão e seu tratamento:
• Fratura Sem Deslocamento: Os pedaços do osso quebrado permanecem alinhados.
• Fratura Com Deslocamento: Os pedaços do osso quebrado perdem o alinhamento.
• Fratura Fragmentada: O osso é fraturado em mais de duas partes.
• Fratura Exposta: A pele é rasgada, muitas vezes pelo próprio osso fraturado, que fica em contato com o ar, o que facilita a entrada de bactérias no corpo, aumentando o risco de infecção.
• Fratura Fechada: Não há perfuração da pele pelo osso fraturado.
• Fratura de Impacto: As extremidades do osso fraturado se aproximam.
• Fratura de Avulsão: O músculo ou o ligamento, que se insere no osso, arranca um pedaço dele, afastando esta porção do restante do osso.
• Fratura Patológica: O osso foi enfraquecido ou destruído por enfermidade (como osteoporose), facilitando a fratura.

Quais são os sintomas ?
Os sintomas da fratura de tornozelo podem incluir:
• Um estalo na hora da lesão.
• Dor aguda após o trauma.
• Perda da função (dor ao movimentar o tornozelo).
• Edema.
• Deformidade.
• Descoloração da pele ou hematomas, que aparecem horas ou dias após a lesão.

Como é diagnosticada?
Para diagnosticar uma fratura de tornozelo, o médico verificará os sintomas, o mecanismo da lesão e examinará a articulação do paciente.
Radiografias devem ser solicitadas. Vários ângulos diferentes podem ser radiografados, para localizar com precisão o local da fratura.

Como tratar?
O tratamento imediato consiste em imobilização, elevação, compressão e a aplicação de compressas de gelo. O médico talvez precise colocar o osso do tornozelo de volta no lugar e engessá-lo, por seis a oito semanas.
A cirurgia é necessária quando o osso do tornozelo não pode ser alinhado com perfeição antes de ser engessado. Nas primeiras duas ou três semanas após a lesão, o paciente deve manter o tornozelo elevado sobre um travesseiro. O gesso não deve ser molhado, e por isso deve ser coberto com um plástico na hora do banho.
O uso de muletas ou bengala poderá ser indicado pelo médico, neste caso ele instruirá o paciente o quanto de peso pode ser apoiado sobre a perna.
Não se deve coçar a pele em volta do gesso ou usar objetos (como cabide, agulha de tricô, etc) para coçar a pele coberta pelo gesso.

Como se cuidar?
• A alimentação deve ser variada e contar com alimentos nutritivos.
• Descanso.
• Elevação da perna, sempre que possível para evitar o edema.
O médico deverá ser chamado imediatamente se:
• O edema se apresentar acima ou abaixo da fratura.
• As unhas dos dedos dos pés ficarem cinza ou azul, mesmo quando a perna estiver elevada.
• Houver falta de sensibilidade da pele abaixo da fratura.
• Houver dor prolongada no local da fratura dentro do gesso ou aumento de dor que não possa ser atenuada com a elevação da perna ou com a ingestão de analgésicos.
• Houver ardência dentro do gesso.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Possuir total alcance de movimento do tornozelo lesionado, em comparação ao tornozelo são.
• Possuir total força do tornozelo lesionado, em comparação ao tornozelo são.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar.
• Fizer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Pular com ambas as pernas e somente com a perna lesionada, sem sentir dor.

Exercícios de reabilitação para o tornozelo fraturado:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Alongamento Com a Toalha:
Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.
Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.
Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.
Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.


2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:
Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.
A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.
Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.
Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.
Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.


3 - Alongamento do Músculo Sóleo:
Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha.
Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão.Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.


4 - Arco do Movimento do Tornozelo:
Pode ser feito sentado ou deitado.
Com a perna esticada e o joelho apontando para o teto, movimentar o tornozelo para cima e para baixo, para dentro e para fora e em círculos.
Não dobrar o joelho enquanto estiver fazendo esse exercício.
Repetir 20 vezes para cada direção.

 5 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:
A - Resistência a dorsiflexão:
Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.
Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
B - Resistência à flexão plantar:
Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.
Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.
C - Inversão com resistência:
Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.
Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.
Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.
Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.
D - Eversão com resistência:
Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.
Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.
Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.



 
6 - Elevação dos Calcanhares:
Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão.
Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 5 séries.
À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.

7 - Elevação Dos Dedos do Pés:
Em pé, tirar os dedos do chão.
No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício.
Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries de 10.

8 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:
Ficar em pé, sem apoiar em nada e equilibrar-se sobre a perna lesionada.
Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.
Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.
Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.
Repetir 3 vezes.

9 - Pular Corda:
Pular corda com as duas pernas, por 1 minuto, depois apenas sobre a perna lesionada, por 1 minuto.
Se ficar fácil, aumentar o tempo. 
10 - Tábua de Equilíbrio:
Esse exercício é importante para restaurar o equilíbrio e a coordenação do tornozelo.
Subir em uma tábua de oscilação e equilibrar-se apoiando sobre ambas as pernas e depois, sobre a perna lesionada.
Fazer isso por 2 a 5 minutos, 3 vezes ao dia.
Uma cadeira pode ser colocada em frente ao paciente, para ajudar a equilibrar-se. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

FRATURA DO TALUS

O que é o Talus?
É um osso que tem o formato de um cubo e fica entre o osso calcâneo (osso do calcanhar) e os ossos da perna (a tíbia e a fíbula). Grande parte dele é coberto por uma cartilagem macia que gera amortecimento e permite movimento entre esses ossos.
Por ser um osso central da articulação do tornozelo quando fraturado ele pode impedir que o indivíduo ande e sustente seu próprio peso.

Quais os sintomas?
Essa fratura causa dor intensa, edema grande e incapacidade de sustentação de peso. Como esses sintomas são muito parecidos com os sintomas de um entorse de tornozelo, é importantíssimo procurar um ortopedista o mais rápido possível. O médico providenciará um Raio-X para verificar a existência de fratura. lembrando sempre que a primeira atitude a ser tomada é colocar gelo na articulação e restringir o apoio com o pé lesionado.

Causas de uma fratura de Talus?
Na maioria das vezes essa fratura é traumática, geralmente resulta de uma queda com altura grande ou um impacto grande e direto no tornozelo, geralmente em acidentes automobilísticos. Também é comum em atletas, por causa dos entorses e em praticantes de snowboard.

Qual o tratamento?
O tratamento depende do grau da fratura, quando ela é pequena e não tem desvios entre os fragmentos quebrados. A consolidação ocorrerá com o uso de um imobilizador por 68 semanas, com o auxílio de muletas para não colocar peso na articulação lesionada.
As fraturas mais graves, que apresentam desvios ou muitos fragmentos ósseos , necessitam de cirurgia para reduzir os desvios e fixar o osso com placas e parafusos, para que esses fragmentos fiquem na posição correta até que aconteça a consolidação .
Este osso tem uma particularidade que é a irrigação arterial única através da região distal, sendo que com a fratura a irrigação sanguínea da parte proximal fica comprometida, podendo levar a uma osteonecrose ou necrose avascular. Esta complicação da fratura é grave e pode levar a uma artrose futura.

Quando retornar ao esporte?
Indivíduos que sofreram fraturas leves, após 6-8 semanas de imobilizador e sem colocar o peso neste pé, iniciam a fisioterapia para recuperar o movimento e a força dos músculos que atuam nessa articulação.
Se a fratura foi grave e o paciente passou por cirurgia, o tempo de recuperação com imobilizador e muletas pode aumentar para 12 semanas. Após esse período o paciente também inicia a fisioterapia, com os mesmos objetivos.

FRATURA DO HÁLUX (DEDÃO DO PÉ)

Como reconhecer?
Geralmente essa fratura é facilmente reconhecida pois acontece após algum trauma direto, principalmente quando algo pesado caí sobre o dedão ou após algum tropeço. Grande parte dessas fraturas são ouvidas pelo indivíduo no momento em que ela ocorre. Também pode acontecer por impactos repetitivos, como em jogadores de futebol.

Sinais e sintomas de hálux fraturado:
A dor é intensa no exato momento da fratura. O dedão fraturado poderá inchar e ficar vermelho. Quando há trauma, o dedo pode sofrer deformidades. Pode causar dor para caminhar, colocar e tirar sapatos, subir escadas, etc.

Quando ir ao médico e qual o tratamento?
Sempre que houver alguma lesão no hálux, principalmente se houver ferida aberta ou deslocamento do dedo.
O tipo de fratura determinará o tratamento, uma órtese e ataduras, que prendam o dedo fraturado ao próximo dedo ou uma imobilização maior com gesso. O mais importante é que o dedo fique alinhado para consolidar da maneira adequada por 4-6 semanas.

O que fazer em casa?
Aplicação de gelo, elevação do pé e repouso, pois enquanto o osso se consolida é importante evitar apoiar o peso do corpo no pé.

Complicações:
O que geralmente ocorre é uma lesão da unha do dedão, ela pode ficar sem cor ou até ficar preta, chegando a cair. Mas não é grave, a unha crescerá normalmente e tomará o lugar da que caiu. Se o indivíduo quiser, pode consultar um podólogo para evitar que a unha cresca irregularmente e para prevenir infecções.
Fisioterapia
Após a retirada do gesso ou do curativo, é muito importante que o paciente recupere a força muscular e o arco de movimento do hálux. É muito importante que os movimentos se igualem ao hálux do outro pé.

FASCIÍTE PLANTAR

O que é fasciíte plantar?
A fáscia plantar é um tecido tendinoso muito resistente, que vai desde a tuberosidade medial do calcâneo até as falanges proximais, na parte de baixo do pé, e tem a função de dar suporte ao pé.
A Fasciíte plantar é a inflamação desta fáscia. Essa é a causa mais comum das dores em calcanhares nos adultos. Provavelmente acontece por uma fissura degenerativa na origem da fáscia, na região do calcanhar. É mais comum em mulheres e em pessoas com excesso de peso.


 Como ocorre?
Existem algumas possíveis causas de fasciíte plantar, incluindo:
• Uso de sapato de salto alto.
• Excesso de peso.
• Aumento do tempo de caminhar, de subir e descer escadas ou de ficar em pé.
Quando se usa sapato de salto alto, incluindo botas de cowboy, por um longo período de tempo, a fáscia pode se encurtar e a dor, nesse caso, acontece quando ela é alongada, o que normalmente acontece ao caminhar descalço após levantar-se da cama pela manhã.
Se uma pessoa fica acima do peso ideal, existe maior probabilidade de adquirir fasciíte plantar, porque o tecido de amortecimento, que normalmente existe embaixo do osso do calcanhar e diminui o impacto, pode ficar gasto e mais fino, causando dor.
Corredores podem adquirir fasciíte plantar, quando aumentam as distâncias ou a freqüência dos treinos, e ainda se os calçados estão gastos e não proporcionam amortecimento suficiente para os calcanhares.
Pessoas que tem o arco do pé excessivamente diferente do fisiológico têm chances de sofrer de fasciíte plantar.

Quais são os sintomas?
A aparição dos sintomas é lenta e não está relacionada à quedas ou torções.
O principal sintoma de fasciíte plantar é a dor no calcanhar ao andar e ao ficar em pé. Essa dor normalmente ocorre ao se levantar e apoiar completamente o pé no chão, pois na posição de descanso, a fáscia está relaxada e ao colocar o pé no chão e dar os primeiros passos, a fáscia é alongada.

Como é diagnosticada?
O médico perguntará se a parte de baixo do pé ou do calcanhar está sensível e se existe dor ao alongar a sola do pé. Talvez seja necessário um raio-x do calcanhar.

Como é tratada?
• Quando o calcanhar estiver dolorido, o paciente deve descansar o máximo que puder.
• O médico poderá prescrever medicamentos antiinflamatórios, para diminuir a dor e a inflamação. O paciente deve também fazer compressas de gelo por 8 minutos e descansar 3 minutos, até completar 30 minutos.
• O uso de calçados para atletismo (tênis) pode ser usado, para melhorar o amortecimento do pé. O uso de palmilhas também é recomendado, para melhorar o amortecimento do calcanhar.
• O médico poderá encaminhar o paciente para a fisioterapia, que tem o objetivo de alongar a fáscia plantar e fortalecer a musculatura da parte inferior da perna, que estabiliza o tornozelo e o calcanhar.
• Uma tala pode ser moldada para panturrilha, perna e pé (goteira) e deve ser usada enquanto o paciente dorme, com o objetivo de manter os pés alongados durante a noite. Outro tratamento possível é a aplicação de cortisona no calcanhar. A cirurgia raramente é necessária.

Quanto tempo durarão os efeitos?
Com o passar do tempo o paciente perceberá que a intensidade da dor pode variar de um dia para o outro.Se o tratamento tiver início logo que a dor aparecer, o sintoma poderá cessar após algumas semanas.

Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente.
Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte acontecerá, seguramente, quando o paciente:
• Possuir total alcance de movimento da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Possuir total força da perna lesionada, em comparação a não lesionada.
• Puder correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Puder correr a toda velocidade em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Puder fazer viradas bruscas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer o “8” com 18 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer viradas bruscas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer o “8” com 9 metros, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder pular com ambas as pernas e depois somente com a perna lesionada, sem sentir dor.

Como prevenir a fasciíte plantar?
A melhor maneira de evitá-la é usando calçados de boa qualidade e do tamanho apropriado. Isso é particularmente importante durante o exercício ou durante longas caminhadas sobre superfícies duras por longos períodos de tempo.

Também é importante:
• Evitar que o calcanhar receba repetidos choques.
• Manter um peso saudável.

Exercícios de reabilitação para a fascíite plantar:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.

1 - Alongamento Com a Toalha:
A-Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.
Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.
Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.
Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.
2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:
B-Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.
A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.
Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.
Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.
Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.

3 - Alongamento da Aponevrose Plantar:
Em pé, com o ante pé lesionado na borda de um degrau e o médio pé e calcanhar sem apoiar em nada, tentar alcançar o fundo do degrau com o calcanhar até sentir o alongamento do arco do pé.
Manter por 30 segundos.
Relaxar e repetir 3 vezes.


4 - Rolamento Sobre Lata Congelada:
Descalço, deslizar o pé lesionado para frente e para trás, rolando do calcanhar ao arco mediano, uma lata de refrigerante congelada.
Repetir por 5 minutos.
Esse exercício é particularmente benéfico se feito logo pela manhã.


5 - Levantamento Dos Dedos do Pé Sentado:
Em uma cadeira com os pés nivelados ao solo, suavemente elevar os dedos do pé lesionado, mantendo o calcanhar no chão.
Manter por 5 segundos.
Fazer 3 séries de 10 repetições.
OBS: Fazer o exercício em pé apenas se não sentir mais dor. Também 3 séries de 10 repetições.

6 - Apanhar a Toalha:
Com o calcanhar no chão, apanhar a toalha com os dedos do pé e largar.
Repetir de 10 a 20 vezes.

 
 
 
 
 
 
 
7 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:
A - Resistência a dorsiflexão:
Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.
Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
B - Resistência à flexão plantar:
Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.
Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.
C - Inversão com resistência:
Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.
Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.
Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.
Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.
D - Eversão com resistência:
Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.
Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.
Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.

quarta-feira, 2 de março de 2011

ENTORSE DO TORNOZELO

O que é a entorse do tornozelo?
A entorse de tornozelo é uma lesão que causa um estiramento ou ruptura de um ou mais ligamentos da articulação do tornozelo. Ligamentos são fortes faixas de tecido que conectam os ossos das articulações e uma de suas funções é restringir o movimento da articulação.


As entorses podem ser classificados: graus I, II ou III, dependendo de sua gravidade:
• Entorse grau I: Dor, com dano mínimo ao ligamento.
• Entorse grau II: Porção maior do ligamento é danificada, que gera uma leve frouxidão da articulação.
• Entorse grau III: Ruptura completa do ligamento e a articulação fica bastante instável.

Como ocorre?
É gerada por uma virada forçada do tornozelo. Na maioria das entorses, o pé vira para dentro ou para baixo, causando uma lesão na parte externa do tornozelo.
Quais são os sintomas?
• Dor contínua e localizada, variando de suave a intensa e independente de descarga de peso,
• Edema,
• Equimose,
• Impossibilidade de movimentar o tornozelo.
Como é diagnosticada?
O médico revisará o mecanismo de lesão e examinará o tornozelo, levando em conta os sintomas. Podem ser pedidos Raios-X.

Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Compressas de gelo sobre o tornozelo, por 8 minutos, seguidos de 3 minutos de pausa. Esse ciclo deve ser repetido até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça. Sempre proteger a pele com um lenço ou outro pano, para evitar queimaduras.
• Elevação de tornozelo, colocando um travesseiro embaixo do pé.
• Uso de faixa elástica envolta no tornozelo, para evitar que o edema piore.
• Uso de tornozeleira.
• Uso de muletas, até que seja possível andar sem sentir dor.
• Uso de medicamento antiinflamatório ou analgésico, prescrito pelo médico.
• Fisioterapia.
Em alguns casos de entorses graves com instabilidade, a cirurgia é necessária, neste caso, o tornozelo ficará engessado por 4 a 8 semanas.

Por quanto tempo perdurarão os efeitos?
A duração da recuperação depende de alguns fatores:
• Idade.
• Saúde.
• Gravidade da lesão.
• Lesões prévias naquela articulação.
Quando retornar ao esporte ou atividade?
O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível.
O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor.
O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo acontecerem, progressivamente:
• Possuir total arco de movimento do tornozelo lesionado, em comparação ao não lesionado.
• Possuir total força do tornozelo lesionado, em comparação ao não lesionado.
• Correr em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Correr a toda velocidade, em linha reta, sem sentir dor ou mancar.
• Puder fazer viradas bruscas, a 45º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer o “8”, com 18 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer viradas bruscas, a 90º, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder fazer o “8”, com 9 metros, inicialmente, a meia velocidade e, posteriormente, a total velocidade.
• Puder pular com ambas as pernas e, depois, apenas com a perna lesionada, sem sentir dor.

Como prevenir a entorse do tornozelo?
• Usar sapatos apropriados e de tamanho ideal, durante o exercício.
• Alongar antes e depois de atividades atléticas ou de recreação.
• Evitar mudanças bruscas de posição e de direção.
• Enfaixar os tornozelos ou usar tornozeleiras durante esportes vigorosos, especialmente, se já houver uma lesão antiga.

Exercícios de reabilitação para entorse do tornozelo:
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir objetivos como analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito em casa e sem a supervisão de um profissional.

1 - Alongamento Com a Toalha:
A-Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo.
Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.
Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda.
Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.
2 - Alongamento da Panturrilha em Pé:
B-Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.
A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.
Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.
Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.
Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.

3 - Alongamento do Músculo Soleo:
Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha.
Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.

4 - Arco do Movimento do Tornozelo:
Pode ser feito sentado ou deitado.
Com a perna esticada e o joelho apontando para o teto, movimentar o tornozelo para cima e para baixo, para dentro e para fora e em círculos.
Não dobrar o joelho enquanto estiver fazendo esse exercício.
Repetir 20 vezes para cada direção.

5 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:
A - Resistência a dorsiflexão:
Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.
Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.
B - Resistência à flexão plantar:
Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.
Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.
C - Inversão com resistência:
Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.
Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.
Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.
Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.
D - Eversão com resistência:
Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.
Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.
Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.


6 - Elevação dos Calcanhares:
Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão.
Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 5 séries.
À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.

7 - Elevação Dos Dedos do Pé:
Em pé, tirar os dedos do chão.
No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício.
Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries de 10. 
8 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:
Ficar em pé, sem apoiar em nada e equilibrar-se sobre a perna lesionada.
Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.
Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.
Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.
Repetir 3 vezes.

9 - Pular Corda:
Pular corda com as duas pernas, por 1 minuto, depois apenas sobre a perna lesionada, por 1 minuto.
Se ficar fácil, aumentar o tempo.

10 - Tábua de Equilíbrio:
Esse exercício é importante para restaurar o equilíbrio e a coordenação do tornozelo.
Subir em uma tábua de oscilação e equilibrar-se apoiando sobre ambas as pernas e depois, sobre a perna lesionada.
Fazer isso por 2 a 5 minutos, 3 vezes ao dia.
Uma cadeira pode ser colocada em frente ao paciente, para ajudar a equilibrar-se.